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Celebridades

Milton Neves perde R$ 17 milhões após golpe de funcionário: 'Me roubou devagarzinho'

Apresentador da Band assume que ganhava muito dinheiro e não prestava atenção nas contas

Em foto colorida, homem de blusa vinho de mangas compridas aparece sentado em um sofá enquanto conversa com uma pessoa ao seu lado
Milton Neves revela que ex-funcionário era filho de uma conhecida da cidade mineira de Muzambinho - Rubens Cavallari/Folhapress
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Rio de Janeiro

Apresentador do programa Terceiro Tempo, todos os domingos na Band, Milton Neves, 70, perdeu R$ 17 milhões de suas contas bancárias. Ele foi vítima de um golpe dado por um antigo funcionário e descoberto no ano passado. No início, o rombo tinha sido estimado em R$ 2,5 milhões, mas o valor foi "rentabilizado" e quase chegou aos R$ 20 milhões: "Ele me roubou por 18 anos", contou Milton.

O apresentador revelou que o rapaz era seu braço direito e conterrâneo da cidade de Muzambinho, no sul de Minas Gerais. "Fui padrinho de formatura da classe dele e ele era filho de uma colega. Estava desempregado e a mãe procurou uma prima para me pedir um trabalho. Arrumamos um emprego. Botei um vampiro para cuidar do meu banco de sangue, então ele me roubou devagarzinho", revelou ele ao programa Melhor da Tarde, apresentado por Cátia Fonseca também na Band.

Milton assumiu que recebia muito dinheiro antiga emissora, a Record, e agora na Band, mas que não dava muita atenção nas prestações de contas do funcionário. "Eu simplesmente assinava as notas. Muitas vezes, dia 5 ou 20, eram R$ 300 mil para pagar um imposto ou uma conta. Aquele negócio todo e eu assinava sem olhar. Confiava no cara e ele estava me roubando todos esses anos", comentou Milton que nunca desconfiou que as notas poderiam ser frias.

Só que esses comprovantes acabaram virando as provas dos crimes do ex-funcionário. "Existem mais crimes relacionados aos cartões de crédito. Enfim. Foi um inferno na minha vida. Era muito dinheiro que eu recebia nem fazia as contas. Acreditei no cara, mas ele já foi condenado na 78ª Delegacia Policial de São Paulo [Jardins] e no Ministério Público, porque as investigações o apontaram como o autor dos crimes. O caso segue a agora na Justiça", finalizou Milton Neves.

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