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Celebridades

Caso Alec Baldwin: Shannon Lee pede 'treinamento de segurança com armas'

Bruce Lee, irmão da atriz, morreu atingido por um tiro no set de filmagem

Shannon Lee no tapete vermelho no Asian World Film Festival
Shannon Lee no tapete vermelho no Asian World Film Festival - Robyn Beck/AFP
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São Paulo

A atriz e produtora Shannon Lee, 52, irmã do ator Brandon Lee, que morreu tragicamente com um tiro durante as filmagens em 1993, pediu mais "treinamento de segurança com armas" nos sets, durante o prêmio Bruce Lee, no World Film Festival, em Los Angeles, na segunda-feira (1º).

Shannon conversou com a AFP sobre a trágica morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, 42, no set do filme "Rust", no dia 21 de outubro, em Santa Fé, nos Estados Unidos. Ela morreu após ser atingida por um tiro acidental disparado por Alec Baldwin, 63.

"Eu acho que o treinamento obrigatório de segurança com armas [deve ser exigido] para o ator, para que eles possam verificar as armas e saber como usá-las de forma adequada, e para que possam manter os outros seguros", disse Lee à AFP.

Brandon Lee tinha apenas 28 anos quando foi baleado e morto no set de "The Crow" em circunstâncias semelhantes à morte de Hutchins. Shannon disse que os padrões de segurança de armas de Hollywood são "frustrantes". "Não deveria acontecer de novo", disse.

Lee mostrou preocupação com Baldwin, ao fazer referência ao homem responsável pela morte de Brandon, o ator Michael Massee, que morreu de câncer em 2016. "Tive pena de Michael Massee, senti muita pena, porque é uma coisa horrível fazer com que outra pessoa morra. E também sinto pena de Alec Baldwin ", disse Shannon.

"É muito difícil o que ele está passando - ele tem que cuidar de si mesmo", acrescentou a irmã de Brandon Lee.

ENTENDA O CASO

Um tiro disparado no set de filmagens do filme "Rust", estrelado por Alec Baldwin, deixou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, 42, morta e o diretor Joel Souza, 48, ferido, no Bonanza Creek Ranch, em Santa Fé, Novo México, nos Estados Unidos, no dia 21 de outubro.

O próprio ator disparou a arma cenográfica, que deveria estar com festim, não com munição de verdade. "Estamos tentando determinar agora como e que tipo de projétil foi usado na arma de fogo", disse Juan Rios, porta-voz do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé.

Baldwin foi interrogado e estava chorando, segundo o Santa Fe New Mexican, mas ninguém foi preso pelo acidente. Segundo apuração, a arma foi entregue ao ator pelo diretor assistente Dave Halls, que não sabia que ela tinha munição de verdade e confirmou isso no set gritando "arma fria".

Mas, segundo o sindicato de Hollywood, a arma continha munição real. "Uma munição verdadeira foi acidentalmente disparada no set pelo ator principal, atingindo a diretora de fotografia Halyna Hutchins, integrante da Local 600, e o diretor Joel Souza", disse uma filial local do sindicato IATSE (Aliança Internacional de Funcionários de Palco Teatral, na sigla em inglês).

Horas antes do disparo, um grupo de operadores de câmeras deixou o set de "Rust" em uma praia próxima à cidade de Santa Fé em protesto às condições de trabalho. Baixo orçamento, longas viagens e jornadas de trabalho foram algumas das reclamações, segundo o jornal Los Angeles Times.

Em suas redes sociais, Alec Baldwin falou sobre o choque e tristeza causados pelo acidente, e disse estar em contato com a família da colega. "Eu estou cooperando com a investigação policial para descobrir como essa tragédia aconteceu", escreveu.

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