Harvey Weinstein fracassa em tentativa de descartar acusações de agressão sexual
Juiz negou pedido do produtor para rejeitar acusações de vítimas
Um juiz de Nova York negou o pedido feito por Harvey Weinstein, 67, de rejeitar as duas acusações de agressão sexual que ele enfrenta.
A decisão divulgada nesta quarta-feira (27) pelo juiz James Burke, da Suprema Corte em Manhattan, é uma vitória para os promotores que acusam Weinstein de cinco crimes sexuais, incluindo estupro.
O ex-produtor de Hollywood se declarou inocente das acusações de conduta sexual imprópria feitas por duas mulheres, em 2006 e 2013, bem como nega alegações de cerca de 70 mulheres sobre má conduta sexual que datam de décadas, dizendo que foram contatos consensuais. Um julgamento está marcado para 6 de janeiro de 2020, no qual Weinstein pode ser condenado à prisão perpétua.
Ao se recusar a descartar as acusações predatórias de agressão sexual, Burke rejeitou a alegação de Weinstein de que um suposto estupro no inverno de 1993-94 ocorreu "há muito tempo para servir como crime 'agravante' e 'subjacente'”, conforme exigido pela lei estadual.
Os advogados de Weinstein e um porta-voz do procurador do distrito de Manhattan Cyrus Vance se recusaram a comentar.
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