Celebridades

Julgamento do ator Cuba Gooding Jr., suspeito de agressão sexual, é adiado

Promotores pediram mais tempo para preparar o caso

O ator Cuba Gooding Jr. na corte de Nova York
O ator Cuba Gooding Jr. na corte de Nova York - Jefferson Siegel/Reuters
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O julgamento do ator e vencedor do Oscar Cuba Gooding Jr., 51, acusado em junho de apalpar uma mulher em um bar de Manhattan, estava marcado para começar nesta terça-feira (3), mas foi adiado para 10 de outubro, para dar mais tempo aos promotores prepararem o caso.

O advogado do ator, Mark Heller, disse a jornalistas após a audiência que confia em que o caso será indeferido e insistiu que as acusações "carecem totalmente de fundamento".

"Estamos confiantes de que este será um caso-chave para o movimiento #NotMe (#EuNão)", disse, utilizando um termo que cunhou para se referir a celebridades falsamente acusadas de abusos sexuais.

Gooding é acusado de apalpar o seio de uma mulher sem seu consentimento em um bar de Manhattan em junho. 

O ator é acusado de toque forçado, um delito menor que pune com até um ano de prisão, segundo a lei estatal de Nova York. 

Gooding ganhou um Oscar em 1997 por interpretar um jogador de futebol americano em "Jerry Maguire: A Grande Virada". Ele recentemente interpretou OJ Simpson na série "The People vs OJ Simpson: American Crime Story".

ANTES DO JULGAMENTO

Gooding nega as acusações e, no início do processo, seus advogados solicitaram que elas fossem arquivadas, afirmando que as imagens das câmeras de segurança do bar mostraram que seu cliente era inocente.

Ainda, segundo os advogados de Gooding, Mark Heller e Peter Toumbekis, a suposta vítima sofreria de problemas mentais. Em pesquisa feita sobre a mulher, os profissionais teriam encontrado um blog em que ela desabafa sobre problemas como depressão e ansiedade. 

Mas a juíza do tribunal criminal do estado de Nova York Phyllis Chu rejeitou o pedido, dizendo que relatos conflitantes sobre o que aconteceu só poderiam ser resolvidos no julgamento. 

"O tribunal considera que o réu não cumpriu com seu ônus de apresentar razões convincentes para justificar o indeferimento", disse Chu em uma decisão escrita consultada pela AFP. 

Gooding se entregou à polícia em 13 de junho e foi solto no mesmo dia, sem fiança.

AFP
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