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Celebridades

'Aborto gratuito, legal e seguro é necessário em todo o mundo', diz Emma Watson em carta aberta

Atriz homenageou a indiana Savita Halappanavar em seu texto

Emma Watson na première do filme que protagonizou, "A Bela e a Fera".
Emma Watson na première do filme que protagonizou, "A Bela e a Fera". - AFP
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São Paulo

Emma Watson, 28, pediu nesta segunda-feira (1º), por meio de uma carta aberta, que sejam tomadas ações para acabar com as leis que restringem o aborto em todo o mundo. 

No texto publicado pela revista de moda Porter, a atriz falou sobre o assunto fazendo uma homenagem a Savita Halappanavar, mulher indiana cuja morte em 2012 foi essencial para reverter a proibição do aborto na Índia.

Segundo Watson, Halappanavar foi essencial para uma vitória histórica e feminista, que incentiva a luta pela justiça reprodutiva em todo o mundo. "Ainda há trabalho a ser feito. O aborto gratuito, seguro, legal e local é necessário em todo o mundo”, disse.

“Apoiar organizações de garotas e mulheres é a maior esperança que temos para transformar o mundo”, contou à revista.

Atualmente, o aborto é totalmente proibido em 26 países e altamente restrito em 125. A indiana Halappanavar foi vítima dessa proibição – em 2012, ela morreu após sofrer um aborto séptico, depois que um hospital se recusou a interromper a sua gravidez. O caso ampliou o debate sobre o aborto e ajudou a fortalecer a campanha contra a sua proibição.

Emma Watson é, abertamente, uma das apoiadoras da causa. Ela também é uma das porta-vozes do movimento Time’s Up, contra o assédio sexual, e tem seu próprio clube do livro feminista, o Our Shared Shelf.

No Brasil, o aborto é crime previsto nos artigos 124 a 127 do Código Penal, tanto para a gestante que decide abortar quanto para quem a ajuda a realizar o aborto. O artigo 128 apresenta exceções à condição de crime em casos de estupro (desde que com exame de corpo delito), por indicação médica quando há gravidez de risco, e em casos nos quais o cérebro do feto não se desenvolve. 

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