Emma Watson dá dicas de leituras feministas e distribui livros no metrô de Londres
Embaixadora da boa vontade da Organização das Nações Unidas, a atriz britânica Emma Watson deixou há um tempo de ser conhecida apenas como a bruxinha Hermione, dos filmes "Harry Potter", para mostrar sua magia como defensora dos direitos das mulheres.
Formada em letras pela Universidade Brown, nos EUA, ela agora lidera um clube da leitura com dicas de livros feministas. Há clássicos e lançamentos, e alguns deles são publicados por editoras brasileiras, como o lendário "A Cor Púrpura" (R$ 54,90, 336 págs., José Olympio), obra-prima de 1982 que rendeu à escritora Alice Walker, ativista das causas negra e feminina, o Prêmio Pulitzer.
Também figura na lista o recém-lançado "Mulheres que Correm com os Lobos" (R$ 65, 576 págs., Rocco), conjunto de artigos e temas a partir dos quais a autora Clarissa Pinkola Estés investiga o esmagamento da natureza instintiva feminina. A obra ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos.
Já "Minha Vida na Estrada" (R$ 49,90, 392 págs., Bertrand Brasil) é o livro de memórias da ativista Gloria Steinem, que, aos 81 anos, narra o nascimento de um movimento revolucionário em busca da igualdade de gêneros.
Outros livros publicados no Brasil que já foram recomendados pela atriz são "O Conto da Aia", de Margaret Atwood (abordado aqui na coluna); "Persépolis", de Marjane Satrapi, e "Como Ser Mulher", de Caitlin Moran.
O clube do livro de Emma pode ser acessado no site "Good Reads", em inglês, mas pode ser acompanhado com a ajuda do Google Tradutor.
A reportagem foi publicada na Revista da Hora, do jornal "Agora".
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