De faixa a coroa

Brasil pode vencer 5ª coroa mundial de miss em menos de seis meses

Pernambucana Guilhermina Montarroyos disputa na Bolívia o Reina Hispanoamericana

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Na noite do próximo sábado (25), a pernambucana Guilhermina Montarroyos, 22, estará entre as favoritas para vencer a coroa de Reina Hispanoamericana 2023. Isso acontece pois ela tem tido ótimo destaque nas provas preliminares da 31ª edição do tradicional concurso latino, que acontece na Bolívia. E essa possível vitória pode entrar para a história, já que seria a quinta conquista brasileira de uma coroa mundial de miss em menos de seis meses.

O Brasil vem em um bom ritmo de vitórias desde o final de outubro passado, quando a paulista Isabella Menin venceu o Miss Grand International, na Indonésia. Depois dela, foram eleitas em fevereiro deste ano a mineira Luma Russo como Miss Charm, no Vietnã, e a paulista Letícia Borges como Miss Universal Teen International, no México. Mais recentemente, em 21 de março, a também paulista Carol Tozaki venceu o Miss Face of Humanity, nas Filipinas.

"Estamos na expectativa, mas não queremos fazer pressão para a nossa Miss Brasil. Essa boa fase é muito feliz, e sabemos o quanto batalhamos e trabalhamos para alcançá-la. É mérito das misses e também de toda a nossa equipe que trabalha nos bastidores", explica o empresário Henrique Fontes, que envia representantes nacionais para uma série de franquias de miss por meio do Concurso Nacional de Beleza (CNB).

Guilhermina disputa o certame com outras 28 candidatas, que brigam pela coroa que hoje pertence à mexicana Andrea Bazarte. Antes dela, cinco brasileiras já ostentaram o título, que, aliás, teve como primeira vencedora a paulista Patrícia Godói, em 1991. Depois vieram Carolina Muller (1995), Cecilia Valarini (2003), Francine Eickemberg (2006) e Vivian Noronha (2008). O jejum para o Brasil é de 15 anos.

Não muito conhecido por aqui, o Reina Hispanoamericana é um concurso latino que faz parte de um circuito importante dentro do setor, que surgiu para celebrar a beleza hispânica e tem crescido de forma gradual. Algumas características singulares o destacam para ocupar esse patamar de relevância. Uma delas é que ele acontece religiosamente todos os anos desde que surgiu e no mesmo lugar.

Com sede na Bolívia, a disputa se passa todos os anos na cidade de Santa Cruz de La Sierra, exceto 2004 e 2005, quando foi realizado em Cochabamba. Vale lembrar que em 2020 e 2022 não houve concurso, por conta da pandemia de Covid-19. Sua principal característica é a de oferecer, ao mesmo tempo, oportunidades para misses em diferentes momentos da carreira e também a chance de consolidar a experiência na indústria da beleza.

Exemplo disso é que, entre as brasileiras candidatas, algumas já haviam sido ou se tornaram depois Miss Brasil das franquias Universo ou Mundo, as duas principais vigentes hoje no país. Entre elas estão a paulista Patrícia Godói (Miss Brasil Universo 1991), a goiana Jane Borges (Miss Brasil Mundo 2006), a mineira Tamara Almeida (Miss Brasil Mundo 2008), a amazonense Mayra Dias (Miss Brasil Universo 2018) e a carioca Gabrielle Vilela (Miss Brasil Mundo 2017 e Miss Grand Brasil 2018).