Dani Calabresa estreia bem no "CQC", mas aquém de seu potencial
Talvez não pudesse ser de outro jeito.
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Por melhor que fosse a primeira participação de Dani Calabresa na nova temporada do "CQC", que estreou nesta segunda-feira (18) na Band, uma certa decepção era mesmo inevitável.
E olha que a moça mandou bem. Surgiu no vídeo barbeando-se em seu camarim, desmontando na hora qualquer suspeita de que tenha sido acrescentada ao programa só para elevar o nível de "gostosice", à la Sabrina Sato (para isto trouxeram a própria, que deu uma breve palhinha).
Depois Dani visitou seus colegas na bancada, sumiu por um longo período e reapareceu comentando algumas notícias da semana. Imitou Narcisa Tamborindeguy, Yoani Sánchez e até Iemanjá. Tudo muito legalzinho, mas não deu para não sentir saudades do que ela fazia na MTV.
Acabou nem sendo o melhor momento do programa. Este troféu pode ir para Felipe Andreoli, que se passou por argentino em plena Praça de São Pedro logo após o anúncio do novo papa, e deu até entrevistas para TVs internacionais.
Aliás, não deixa de ser irônico o repórter tirar tanto sarro dos nossos "hermanos" num programa criado por argentinos, dirigido por um argentino e exibido numa emissora onde boa parte da cúpula também é argentina.
Outro ponto alto foi Maurício Meirelles, que emudeceu o homofóbico Marco Feliciano ao perguntar o que o deputado acha de "homem que faz estelionato com outro homem".
Nisso tudo, dois veteranos tiveram participações apagadas. Marco Luque interveio poucas vezes e mal se fez perceber. E está mais que na hora de rever a presença de Oscar Filho na bancada: o cara simplesmente não é engraçado o suficiente.
Será que Dani Calabresa merece essa vaga? Existe o precedente: no "Caiga Quien Caiga" original, há quase 20 anos no ar, o apresentador Mario Pergolini foi substituído pela comediante Ernestina Pais, que permaneceu no comando da atração por alguns anos.
De qualquer forma, é natural que a senhora Adnet demore um pouco para encontrar uma função no "CQC" que explore todo seu imenso potencial. Ela é um acréscimo mais do que bem-vindo ao elenco do programa, que já dava sinais de desgaste ao entrar em sua sexta temporada brasileira.
Só espero que parem de explorar a rivalidade imaginária entre Dani e Monica Iozzi. As duas são as únicas mulheres num universo essencialmente masculino, onde todo mundo usa terno e gravata. Portanto, têm mais é que se engalfinhar? Por favor: tanto o "CQC" quanto seus espectadores são mais inteligentes do que isto.
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