Renato Kramer

Atividade no estilo jogo da verdade reaviva rusgas e desafetos em 'A Fazenda 7'

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A atividade proposta na quarta-feira (5) era apontar qual dos colegas de "A Fazenda 7" (Record) o peão levaria para a vida toda, quem não fez nenhuma diferença e quem ele pretende esquecer. Fartas farpas tomaram conta do reality show rural.

"Poderia ter sido uma amizade, não foi, não será!", decretou o ex-atleta Robson Caetano ao apontar a funkeira Heloisa Faissol como a pessoa do jogo que ele quer esquecer. Helô retribuiu-lhe o mesmo desejo.

"Com certeza o Felipeh!", exclamou a funkeira Brunninha sobre quem gostaria de esquecer. E argumentou: "Uma pessoa que não tem talento nenhum e fala do talento dos outros. É uma pessoa que eu não quero nem olhar na cara quando eu sair, pelo amor de Deus! E se passar por mim, nem fale, tá? Beijinho!", desabafou. "Ainda bem que você mora no Rio!", retrucou o jornalista.

Ele, é claro, fez a sua performance ao anunciar quem gostaria de esquecer: "Tive a humildade [!] de chegar e pedir desculpas, mas elas não souberam perdoar! Eu quero esquecer Pepê e Neném!". Ao contrário do que acabara de dizer Brunninha, Felipeh demonstrou um grande talento sim: o de virar o jogo a seu favor. Vai de quem entra na dele.

Não é o caso do cantor DH, que ofereceu ao jornalista a sua indiferença: Primeiro falou que eu era gay —isso não é insulto para mim, desculpa, tenho vários amigos gays—, depois me chamou de homofóbico... você não faz diferença para mim", disse DH.


Mais tarde, em conversa com o seu único e melhor amigo Léo Rodriguez —a quem o jornalista declarou querer levar para a vida, mas a recíproca não foi verdadeira—, Felipeh profetizou: "Nós já estamos na reta final. Você vai ver a virada que vai dar esse jogo. Os humilhados serão exaltados!". Como dizia um candidato em horário eleitoral: peroba nele!. E ainda arrematou: "Aí eu quero ver neguinho vim me abraçar... 'Lipe, eu sempre disse que eu te amo!'".

Na varanda, já encerrando a edição pré-eliminação, Felipeh conjeturava sobre as vantagens que ele e sua equipe, Tang e Léo, teriam com a saída da ex-miss Débora Lyra.

"Se a Débora sair mexe no jogo todo!". "É, porque daí ele [Marlos[ se desencaixa, né?", retrucou Tang. "Ele vai ficar revoltado!". "Aí vai ser legal!", replicou Bruna. "Ele vai cair em cima da Pepê e Neném!", afirmou Felipeh em tom de comemoração.

Do quarto se ouviu uma voz: "Eu acho que a Débora fica". "Tomara!", respondeu Helô, "Deus te ouça, cara!". Difícil saber quem fica, quem sai. Para falar a verdade, nenhum dos dois roceiros tem o perfil desse tipo de reality.

Ele (Robson Caetano), madurão, tentando ser correto o tempo todo, dando uma de general da banda, mas se decepcionando muito com os seus soldados insubordinados. Ela (Débora Lyra), jovem, linda, educada, com uma postura feminina e delicada bonita de se ver, mas que, infelizmente, anda meio fora de moda. Especialmente em realities, onde o barraqueiro e o temperamental são a bola da vez.

Robson anda cabisbaixo, mas não perde o foco no prêmio e já percebeu que está jogando literalmente sozinho. Débora enfeita a telinha, sempre linda, alegre, esbanjando o brilho do olhar dos apaixonados ao lado do seu 'príncipe' Marlos Cruz. Logo mais à noite, o voto popular decidirá.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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