Renato Kramer

'Se não compro chocolate o William reclama', confidencia Fátima Bernardes

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A apresentadora Fátima Bernardes foi ao "Programa do Jô" (Globo) nesta quinta-feira (15) comentar sobre as conquistas do seu programa "Encontro".

A jornalista, que bem mocinha teve o seu sonho de ser bailarina fracassado —"eu não sou bem o biotipo da bailarina clássica", comentou Fátima—, resolveu fazer jornalismo e aí a sua carreira deslanchou com certa facilidade.

Fátima conta que largar o "Jornal Nacional", aonde se sentia em sua casa, com a cumplicidade do marido William Bonner e toda uma equipe de amigos e parceiros foi o passo mais difícil. "Mas eu queria enfrentar esse desafio. Não queria chegar em um ponto em que não pudesse mais tentar e me arrepender de não tê-lo feito enquanto podia", declara Bernardes.

"E esse tipo de programa como o seu é como avião, só dá para ver se funciona quando está no ar", acrescenta Jô numa comparação metafórica. Mas logo com avião? Fátima não tem medo de avião: tem pavor! Confidenciou que chegou até a fazer um exercício terapêutico de ir até um aeroporto e ficar vendo decolagens e aterrissagens —e confirmar que acontecem a toda a hora e tudo funciona direitinho.

Mas era só entrar no seu voo e a "expectativa catastrófica" retornava: "E se acontecer algo logo nesse voo?", amargurava-se Fátima novamente. Jô contou que em certo voo, que teve que retornar ao aeroporto logo após a decolagem, perguntara para uma comissária se era sério e ela confirmou com a cabeça e ele quase desmaiou!


"Você também tem medo?", cutucou Fátima. "Não", respondeu o apresentador, "só um pavorzinho de vez em quando!".

Jô quis saber sobre a experiência de trabalhar ao lado do marido William Bonner, e depois ainda irem para casa juntos. Fátima contou que eles nem se viam tanto na redação. O William ficava na sala de chefe da redação e eles se encontravam na reunião de pauta. Mas que sempre souberam separar o trabalho da vida pessoal, especialmente com a chegada das crianças.

"E o Bonner é chocólatra mesmo ou é lenda?", perguntou Jô. "Ele é chocólatra assumido. Se eu vou ao mercado e não compro chocolate, ele reclama: 'Pô, não comprou chocolate?'. Mas não é para comer nem para comprar e ele insiste. Se eu comprar ele come."

"Agora na Páscoa, se alguém comia só a orelha do coelho e deixava o resto na geladeira, ele ia lá e comia". "E como é que ele se mantém magro?", pergunta Jô. "Ah, porque ele corre muito, de vez em quando ele passa uns cinco dias num spa, mas se tiver chocolate ele come!". "Ah, como eu entendo ele!", brincou Jô.

"E você também é chocólatra?", quis saber o apresentador. "Não, eu sou do bolo", respondeu Fátima. "Que bolo?". "Qualquer bolo: de laranja, limão, coco, cenoura, com recheio, sem recheio, com cobertura, sem cobertura... nas minhas dietas eu sempre peço para me deixar comer pelo menos um bolinho!", confessou ela.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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