Renato Kramer

Fábio Porchat diz que nem toda mulher quer ficar com ele

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O ator e humorista Fábio Porchat, 30, foi o convidado de "Marília Gabriela Entrevista" (GNT) de domingo (17).

Entre tantas atividades profissionais que realiza no momento, Porchat participa do quadro "Medida Certa" no "Fantástico" (Globo). "Quando o Márcio Atalla me convidou eu tava com 98 kg, e eu tenho 1,81 cm", contou o ator.

"Mas ninguém me dizia que eu tava gordo, só agora que eu emagreci", acrescentou Fábio. "O Brasil tem uma mentalidade que só precisa emagrecer quem é obeso --e não é bem assim: se a pessoa tem sobrepeso e é sedentária, como eu era, precisa emagrecer."

Porchat revelou para Gabi que desde pequeno já se identificava com o humor. "Com seis anos de idade minhas tias já me contavam piadas. Depois, aos doze ou treze anos, eu divertia a família contando histórias. Desde então eu saquei que era um bom contador de histórias."

"Quem foi a pessoa mais engraçada que você viu na sua vida?", quis saber Gabi. "O Chico Anysio é um que a gente sempre fala, mas o [Ronald] Golias era um cara com quem eu ria muito. Adorava a 'Escolinha do Golias', a participação dele em 'A Praça é Nossa' [ambos do SBT]. As pessoas esquecem que o Golias existiu, não falam muito dele, e ele era genial!", comentou Porchat.


Além de participar do "Medida Certa", Fábio está em cartaz com o filme "Meu Passado Me Condena", escreve todo o domingo para um grande jornal de São Paulo, está em cartaz no Teatro Frei Caneca (SP) com o seu espetáculo solo "Fora do Normal" e ainda escreve e atua no sucesso da web "Porta dos Fundos".

"O seu casamento acabou por causa desse seu ritmo alucinante?", perguntou Gabi. "Eu acho que também", respondeu Porchat. "Eu acho que esse momento foi feito para eu ficar sozinho mesmo, porque eu estou fazendo muita coisa", explicou o ator.

O projeto "Porta dos Fundos" --que em breve se transformará também em um espetáculo musical, fora oferecido para a televisão, segundo o humorista. E o interessante é que foi rejeitado por ser "um tipo de humor muito elitista, que ninguém ia rir, ninguém ia entender". "Sim, mas aí todas as emissoras agora...", observou Marília Gabriela. "Agora é que a gente não quer mesmo ir pra televisão", cortou Porchat.

"A gente agora é dono da nossa própria emissora: a gente faz o que quiser, do jeito que a gente quiser! Ser dono do seu negócio é a melhor coisa do mundo", afirmou Porchat. E elogiou o projeto como um todo: "Os atores do Porta dos Fundos são o melhor elenco de humor que tem hoje no Brasil. Os textos são muito espertos, muito divertidos e a direção é incrível", concluiu.

"Você acha que daqui pra frente a televisão vai perder público para a internet?", questionou Gabi. "Com certeza absoluta!", retrucou Porchat. "O aparelho de televisão, se não for uma smart TV, já não tem mais função nenhuma. Tem que pegar a internet", alertou o humorista. "E o patrocinador?", insistiu Gabi. "Vai pra internet", assegurou Porchat.

"Já tá rico?", perguntou Gabi assim na lata. "Dá pra guardar um dinheiro", respondeu Fábio de pronto. "Finalmente uma pessoa honesta aqui!", comemorou Gabi. "Comparando com o que é uma classe média brasileira, eu tenho dinheiro. Mas eu não gasto muito. Gosto muito de viajar, é onde eu gasto", confessou o comediante.

"E todas as mulheres já querem dar pra você?", perguntou de supetão a jornalista. "Não todas, viu?", respondeu Fábio Porchat. "As que eu quero talvez não", acrescentou o humorista rindo à toa.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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