Kesha foi proibida pela Kemosabe Records, que pertence a Dr. Luke, de se apresentar no Billboard Music Awards deste ano.

Ela foi convidada a fazer um tributo a Bob Dylan durante o prêmio, e cantar um cover do hit "It ain't me, babe", de 1965.

De acordo com declaração da Dick Clark Productions, que promove o prêmio, veiculada à imprensa estrangeira, Kesha teria aceitado participar da cerimônia sem ter consultado o empresário, que barrou sua apresentação. 

Em sua conta no Facebook, Kesha lamentou a proibição. "Eu estava muito empolgada", escreveu a cantora. "Estou muito triste e sinto muito por dizer que não poderei me apresentar", desabafou nesta terça (17).

"Eu só queria deixar bem claro que essa performance era uma homenagem a um dos meus compositores favoritos de todos os tempos e que nunca teve nada a ver com Dr. Luke", explicou. 

"Eu nunca usaria uma imagem dele, falaria dele ou aludiria a minha situação legal de nenhuma forma", continuou Kesha, agradecendo o apoio de seus fãs na rede social.

Ela acusa Dr. Luke de tê-la drogado, estuprado e instigado seus distúrbios alimentares durante o tempo em que trabalharam juntos.

Kesha move uma ação contra o empresário, visando quebrar seu contrato com a produtora. Eles enfrentam uma disputa judicial há mais de um ano.

Recentemente, ela se apresentou no festival Coachella, ao lado do DJ Zedd, com quem também gravou a canção "True Colors", seu primeiro lançamento em mais de três anos.

A cerimônia do Billboard Music Awars acontecerá neste domingo (22), em Las Vegas, EUA. O evento contará com participações das atrizes Jessica Alba, Mila Kunis, do rapper Wiz Khalifa e do cantor Steven Tyler.

​