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Mulheres são condenadas após divulgarem fake news de que Brigitte Macron seria trans

Teorias começaram em 2017 e foram reforçadas por dupla em vídeo em 2021; agora, terão de pagar indenização à primeira-dama francesa

A primeira-dama da França, Brigitte Macron - Sarah Meyssonnier/Reuters
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São Paulo

Duas mulheres foram condenadas a pagar indenização à primeira-dama da França, Brigitte Macron, por uma fake news difundida desde 2017 de que ela seria uma mulher trans.

Segundo a imprensa francesa, o caso foi encerrado nesta quinta-feira (12), e ambas condenadas por cumplicidade em difamação pública.

As teorias surgiram em 2017, ano da eleição de Emmanuel Macron. Na ocasião, as mulheres lançaram boatos nas redes sociais de que Brigitte seria uma mulher transgênero e seu nome de nascimento seria Jean-Michel.

Mas, na realidade, Jean é o irmão de Brigitte. As duas chegaram a fazer um vídeo afirmando que a primeira-dama nunca existiu e que o irmão teria assumido a identidade após mudar de sexo.

O próprio presidente Macron denunciou as falsas notícias em abril e disse que o pior dos boatos era que muitas pessoas acabavam acreditando.

Agora, como punição, as condenadas terão de pagar uma multa de 500 euros (R$ 3.116) pela suspensão condicional da pena, além de 8.000 euros (R$ 49.856) para a primeira-dama e mais 5.000 (R$ 31.160) a Jean-Michel Trogneux.

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