'Cerimônia de abertura poderia ter sido sem chuva, mas não fomos chamados', diz Fundação Cacique Cobra Coral
Delegações desfilaram debaixo d'água na abertura das Olimpíadas de Paris
Osmar Santos, um dos diretores da Fundação Cacique Cobra Coral, lamentou a chuva intensa que atingiu a cerimônia de abertura das Olimpíadas nesta sexta-feira (26), em Paris.
A fundação, que afirma intervir misticamente no clima, não foi contratada para os Jogos de 2024. Em Tóquio, porém, eles estiveram presentes e asseguraram o tempo firme. Nos Jogos de Londres, em 2012, desviaram uma chuva torrencial que estava prevista para cair bem na hora da cerimônia de abertura.
Segundo Osmar, o evento em si é apenas um detalhe. A entidade só desvia a chuva quando há motivo sério para isso. A equipe conta com cientistas e meterologistas que estudam para onde as chuvas podem ir.
Na ocasião de Londres, a água foi desviada para regiões de Portugal e Espanha que sofriam com queimadas.
"Paris poderia ter sido diferente, mas não fomos chamados e não temos tempo de ficar atrás de quem precisa", disse Osmar ao F5. Segundo ele, a fundação está com muita demanda e não houve procura do COI neste ano, diferente do que já ocorreu em outras edições das Olimpíadas.
O diretor ainda lamentou o descaso com as mudanças climáticas a nível mundial. "Não é só em Paris, o clima está muito estável em todo o planeta", afirmou.
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