Shein: clientes saem no tapa por lugar na fila na inauguração da loja, em São Paulo; veja
Após confusão, empresa antecipa horário de fechamento e anuncia esquema para organizar fluxo de clientes, com senhas e permanência restrita a 20 minutos
Marca chinesa de roupas e acessórios que faz sucesso na internet, a Shein abriu neste sábado (12) a primeira loja física em São Paulo. Talvez pelo fato de seguir o formato pop-up (temporário), clientes pareciam mais ávidos que o normal para fazer compras num lugar onde um top cropped pode sair mais barato que um lanche no McDonald´s: R$ 21,90.
As filas no shopping Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, começaram a se formar de manhã cedo, horas antes da abertura das lojas. Houve confusão generalizada dentro e fora da Shein, em disputas por peças de roupa, por espaço e pelo respeito à ordem de chegada.
A loja tem 11 mil peças à venda, e o item mais caro é um vestido com brilhos, que sai a R$ 166,90. Os vídeos da pancadaria entre os clientes, mulheres em sua maioria, viralizaram nas redes. Em março, Shein abriu uma loja física no shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, com quase 500 m² e milhares de produtos importados diretamente da matriz na China.
Por conta da confusão e das agressões entre os clientes, a Shein anunciou que encerrará as operações mais cedo neste sábado (às 17h30, em vez de 21h30) para reorganizar a operação para os próximos dias. A multidão foi dispersada por volta das 13h, quando foram distribuídas 500 senhas a quem já estava na fila. Somente essas pessoas terão acesso à loja.
Nos próximos dias, será necessário obter a senha para ter a entrada autorizada. Além disso, os clientes terão restrições em relação ao número de peças que levarão aos provadores (quatro por vez), e um limite de permanência de 20 minutos na loja.
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A Shein inaugurada no shopping Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, é a primeira na capital paulista. Em março, a empresa abriu uma loja temporária no shopping Village Mall, no Rio. A informação foi corrigida no texto.
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