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Criador do 'LamborgUno' conhece a verdadeira Lamborghini: 'Parecia que ia sair voando'

Pedreiro gastou R$ 3.000 para fazer seu híbrido caseiro em 1 ano

Pedreiro Edimar Goulart, que criou o ‘LamborgUno’, conhece Lamborghini
Pedreiro Edimar Goulart, que criou o ‘LamborgUno’, conhece Lamborghini - Arquivo Pessoal
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Fernanda Pereira Neves
São Paulo

O pedreiro Edimar Goulart, 28, que ficou conhecido por transformar seu Fiat Uno em uma espécie de imitação do luxuoso Lamborghini, finalmente conheceu, nesta semana, a versão verdadeira do carro esportivo estimado em cerca de R$ 3 milhões. 

“Foi top de linha, fiquei emocionado, até chorei”, conta ele, que ganha a vida fazendo bicos como pedreiro na cidade de Rondonópolis (MT), a 218 km de Cuiabá. “Ficou passando como um filme na minha cabeça. Como pode, a gente passa por tanta coisa difícil, e agora acontece uma coisa dessa.” 

Goulart conta que transformou seu Fiat Uno 2002 no híbrido caseiro, “LamborgUno”, a partir de isopor e massa acrílica, por cerca de um ano e teve um gasto estimado de R$ 3.000. “Acharam que estava maluco, que estava estragando o carro”, lembra Edimar. “Mas hoje todo mundo admira e quer tirar foto.”

Já o sonho de conhecer o verdadeiro Lamborghini aconteceu graças a um empresário que soube de sua história pelas redes sociais. O encontro aconteceu em Cuiabá, na última quarta (8), onde a Lamborghini e "LamborgUno" de Goulart ficaram lado a lado. 

O pedreiro conta orgulhoso que entrou e deu “umas aceleradas” no carro, mas o passeio acabou sendo no banco do passageiro mesmo. “A sensação era que ia sair voando, parece um avião. Tinha uma pressão, parecia turbina de jato”, afirma.

Além de ter conhecido o verdadeiro Lamborghini, ele conta que ficou emocionado também com os elogios que recebeu por seu "LamborgUno". “Ficaram admirados, ainda mais porque eu nunca tinha visto um verdadeiro de perto. Fiquei sem saber o que dizer", lembra o pedreiro. 

Apesar das emoções, o "LamborgUno" acabou sofrendo um contratempo durante a visita à Cuiabá: O para-choque caiu. “Não tinha estrutura, eram uns 100 kg de massa, ia cair mesmo. Pelo menos, foi depois das fotos”, afirma Gourlart, que estima um gasto de R$ 300 a R$ 500 no conserto. 

Apesar disso, Goulart é só emoção ao contar sobre o encontro com a Lamborghini. "Foi muita emoção. Comemorei tanto, que voltei até resfriado", brinca ele, já de volta a Rondonópolis. 

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