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Família do ator Steve McQueen processa Ferrari

Ações pedem que marca deixe de usar o nome do astro vinculado à um modelo de carro

Os familiares de Steve McQueen alegam que a marca usou o nome do ator indevidamente para conseguir lucros na venda de um modelo inspirado na Ferrari Berlinetta do astro
Os familiares de Steve McQueen alegam que a marca usou o nome do ator indevidamente para conseguir lucros na venda de um modelo inspirado na Ferrari Berlinetta do astro - Reuters/William Claxton/Courtesy of Demont Photo
 
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A família de Steve McQueen entrou com ações judiciais contra a companhia italiana Ferrari, acusando-a de ter utilizado indevidamente o nome do ator americano para promover um de seus modelos de automóvel.

Para celebrar seu septuagésimo aniversário (1947-2017), a Ferrari lançou uma série especial relacionada com modelos ou personalidades icônicas associadas à marca. Lançada em 2016, a linha incluía um modelo chamado "The McQueen", inspirado em uma Berlinetta Lusso 250 GT, modelo do qual o ator possuía um exemplar.

No documento das ações, consultado nesta quarta-feira (1º) pela reportagem, a família afirma que nunca autorizou a Ferrari a usar o nome de Steve McQueen, que morreu prematuramente em 1980, aos 50 anos.

Modelo da Ferrari California T "The McQueen", lançada em 2016
Modelo da Ferrari California T "The McQueen", lançada em 2016 - Divulgação

Ao usar indevidamente o nome do ator, a fabricante italiana de automóveis "conseguiu um volume de negócios e lucros significativos", afirma o documento apresentado na última segunda (30), em um tribunal de Los Angeles.

Depois do lançamento, a Ferrari mudou o nome do modelo, que já não se chama "The McQueen" e sim "The Actor", mas a família argumenta que a empresa continua se referindo ao intérprete na descrição do automóvel.

A família McQueen pede à corte que ordene à Ferrari que deixe de usar o nome do ator e apresente o volume de vendas e os lucros gerados pelos modelos em que o nome e a imagem do ator foram usados. Além disso, eles pedem o pagamento do total desses lucros, além de danos morais, na quantia de pelo menos US$ 3 milhões (R$ 11,2 milhões). Procurada, a empresa não quis comentar o caso.

AFP
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