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Wagner Moura diz que teatro o salvou do bullying: 'Me chamavam de ovni'

Ator é homenageado na CCXP, relembra principais trabalhos e ganha 'arquivo confidencial'

Em foto colorida, homem de branco sorri durante uma entrevista
Wagner Moura se emociona ao relembrar sua trajetória nas artes - Marcelo Sá Barretto/AgNews
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São Paulo

Homenageado da edição 2024 da CCXP, Wagner Moura relembrou, no palco principal do evento, nesta sexta-feira (6), como foi seu primeiro contato com o teatro.

Quando era adolescente, o ator e sua família deixaram a pequena cidade de Rodelas, no sertão da Bahia, e se mudaram para Salvador, onde ele estudou pela primeira vez em um colégio particular.

"Eu não tinha conexão com os alunos da escola particular, não gostava deles. Me chamavam de ovni", contou ele, arrancando risos da plateia lotada.

A convite de uma amiga, Wagner foi fazer aulas de teatro. "Quando entrei e vi as pessoas, lembro de ter a seguinte sensação: 'quero passar a vida andando com gente assim'. Tive o sentimento de pertencer", disse.

TRAJETÓRIA
Na homenagem, o ator relembrou sua trajetória e recebeu depoimentos de amigos e colegas no telão, numa espécie de "Arquivo Confidencial". Vladimir Brichta, Lázaro Ramos e Bruno Garcia, seus parceiros desde o início da carreira, em Salvador, foram os primeiros a arrancar lágrimas do amigo com seus depoimentos.

Em seguida, Alice Braga apareceu no palco de surpresa. "Aprendi a atuar com ele em 'Cidade Baixa' e tive a sorte de passar os últimos 20 anos da minha vida vendo o ator extraodinário, amigo, marido e pai que ele se tornou", falou a atriz.

Seu Jorge, que foi dirigido por Wagner em "Marighella" e
Kleber Mendonça Filho, que o dirigiu no novo "O Agente Secreto", também participaram das homenagens.

Ainda sem data de lançamento, "O Agente Secreto" teve um teaser exibido exclusivamente no evento. O filme se passa em Recife e traz a parceria inédita entre Mendonça e Wagner Moura.

Em foto colorida, homem de branco agradece os aplausos ao final de uma entrevista
Wagner Moura sambou no palco e arrancou gritinhos entusiasmados da plateia - Marcelo Sá Barretto/AgNews

"Eu amei trabalhar com Kleber, fazia tempo que não atuava em português, fiquei muito feliz", disse ele. "Mas Kleber não deixa eu falar do filme. Se eu falar, ele vai ficar arretado."

O ator recebeu ainda uma homenagem do seu time do coração, o Vitória, com direito a uma camisa com seu nome e recados dos jogadores no telão. Ao final, ele sambou no palco e arrancou gritinhos entusiasmados da plateia.

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