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Descrição de chapéu Folhajus

Sikêra Jr reverte decisão e Justiça manda Neto pagar indenização por ofensas na Band

Caso foi julgado em segunda instância nesta quarta (19), no TJ-AM, e cabe recurso

Homem de terno e fisionomia tensa aponta de forma ameaçadora para a câmera, numa foto posada em estúdio
Sikêra Jr.: Advogado alegou que o âncora policial teve teve a imagem e a honra feridas por Neto. - Divulgação
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Aracaju

Ex-apresentador da RedeTV!, Sikêra Júnior conseguiu uma vitória em segunda instância no processo que move na Justiça contra o ex-jogador Neto, que comanda o programa Os Donos da Bola, da Band. Cabe recurso.

O caso foi julgado pela 3° Turma Recursal do Juizado Especial Cível do TJ-AM (Tribunal de Justiça do Amazonas). Na primeira instância, Neto havia vencido e impedido qualquer punição. Sikêra recorreu.

Ele alega que o ídolo do Corinthians o chamou de "homofóbico" em em seu programa no dia 30 de junho de 2021. Neto também teria o acusado de ter relações escusas com o governo Jair Bolsonaro (2019-2022).
"Queria te encontrar um dia, não sei onde você vai. Talvez, você vá até em lugares que não vou. Diga-se de passagem, não adianta pedir desculpas, tem que aprender com os seus erros", opinou durante o programa esportivo.

A reação de Neto se deu por causa de uma fala de Sikêra no Alerta Nacional de 25 de junho, o comunicador da RedeTV! chamou a comunidade LGBTQIA+ de "raça desgraçada" durante um comentário sobre uma ação publicitária de uma rede de fast food. Sikêra perdeu patrocinadores e só saiu da RedeTV! em janeiro de 2023.

O advogado do apresentador alegou que seu cliente teve a imagem e a honra feridas por Neto. A defesa do âncora policial também argumentou que a fala havia causado prejuízos à sua imagem com "palavras grosseiras". A defesa de Neto alegou que Sikêra Jr tinha se proclamado "homofóbico e misógino" em entrevistas concedidas, e que o ex-jogador apenas usou de liberdade de expressão.

O juiz do caso concordou com a defesa do apresentador e condenou Neto a pagar uma indenização de R$ 5 mil por danos morais. O valor é abaixo do que ele havia pedido: R$ 60 mil. Para o magistrado, houve excessos por parte de Neto.

O caso ainda pode ir para esferas maiores da Justiça. Neto ainda não se manifestou se irá recorrer.

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