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Televisão

'Beleza Fatal' é novela com gosto e tesão de novela, diz Maria de Médicis

Diretora adianta que folhetim da Max será bem melodramático, mas com pitadas de suspense

Em foto colorida, mulher de blusa preta sorri para o fotógrafo enquanto dá entrevista
'O bom é que não tem que botar a novela no ar todos os dias', avisa Maria sobre obras fechadas - Divulgação/Globo
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Rio de Janeiro

As gravações de "Beleza Fatal" terminaram e a previsão de estreia da primeira novela original da Max é só para início de 2025. Por enquanto, a produção está nas mãos da diretora-geral Maria de Médicis, que tem fechado capítulo por capítulo sem pressa e com o cuidado para o início de sua jornada na plataforma.

Maria foi desligada em março de 2022 após 29 anos de Globo. Ela dirigiu "Paraíso Tropical" (2007), "Sangue Bom" (2013), "Babilônia" (2015), "Rock Story" (2016) e "Segundo Sol" (2018), entre outras produções.

"Acabei de fechar um capítulo e posso dizer que é uma novela em que não se respira. O público não vai ter sossego (risos)", diz a diretora que rejeita a definição de "dramalhão mexicano" para a obra de Raphael Montes (autor também de "Bom dia, Verônica", da Netflix).

"É um melodrama, bem melodrama... estilo novelas turcas, sabe? Mas com mil pitadas de suspense", explica ela para logo completar: "Resumindo: é novela, com cheiro de novela, com gosto de novela, com tesão de novela".

Maria diz que se empolga ainda mais pelo fato de ter nas mãos uma produção inédita. "Estou muito ansiosa porque é um material inédito que estamos lidando e o nosso desafio é mostrar para o público de novelas que agora na Max vai ter novelas e novelas boas para cacete", dispara a diretora que não é contra remakes, mas acha que existe certo exagero na teledramaturgia atual.

"Acho que revisitar algumas histórias pode ser bacana, mas está demais —e o excesso não é bom", ressalta.

Ela também falou sobre dirigir novelas fechadas. "Olha, um set é sempre um set. O bom é que você não tem que botar a novela no ar todos os dias. É um negócio doido. Também não tem aquela loucura do ibope na cabeça", reconhece.

"Em uma obra fechada existe um controle maior do arco da história e os próprios atores têm mais controle do arco do personagem", lembra Maria. "Nesse sentido, é mais gostoso de fazer. Mas, quem gosta de novela é fogo. Gosta e ponto."

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