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Televisão

Associação vai à Justiça para tentar obrigar Globo a mudar nome da novela 'Elas por Elas'

Entidade diz ter o registro do nome usado no remake da recém estreada novela das seis

Grupo de mulheres sobre fundo lilás
Helena (Isabel Teixeira), Carol (Karine Teles), Adriana (Thalita Carauta), Lara (Deborah Secco), Natália (Mariana Santos), Taís (Késia) e Renée (Maria Clara Spinelli) em 'Elas por Elas', novela da Globo - João Cotta/Globo
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Aracaju

Uma associação cultural do interior de Minas Gerais entrou na Justiça contra a Globo. O motivo é a novela "Elas por Elas", remake da trama de Cassiano Gabus Mendes exibida originalmente em 1982, que estreou nesta semana no horário das seis da emissora.

A Associação Cultural Elas por Elas, que funciona na cidade de Barbacena (município de 125 mil habitantes a 169 quilômetros de Belo Horizonte), alega que é dona do registro da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde 2003, quando começou suas atividades.

A Elas por Elas, que promove cursos de artes cênicas e eventos artísticos na cidade, tem feito oposição à Globo no INPI desde que a emissora tentou registrar o nome para uso na nova versão da novela. Para a entidade, a emissora está usando a marca de forma ilegal.

Agora, a associação entrou com uma ação visando obter uma liminar para que a Globo seja impedida de usar o nome "Elas Por Elas" na novela, sob pagamento de multa diária estipulada em juízo. A emissora ainda será notificada para apresentar sua defesa.

A Globo tinha o registro do nome da novela em 1982, quando fez a versão original. Mas segundo a associação e seus advogados, ela não havia renovado o registro em 2003, quando foi ao INPI registrar o nome.

Com isso, em 2015, a associação foi ao INPI e registrou a marca, com validade até 2028. A Globo tentou fazer o registro novamente em 2017, quando foi informada pelo que aconteceu. Em maio, a companhia não cedeu os direitos à Globo, meses antes da novela estrear. Como estreou a novela mesmo assim, a empresa foi à Justiça.

O caso corre na 1ª Vara Cível da Comarca de Barbacena, vinculada ao TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), desde a última segunda-feira (25).

O F5 tentou contato com a Associação Cultural Elas por Elas e com seus advogados por ligações telefônicas durante a manhã desta quinta-feira (28). Em nota, enviada nesta sexta, a empresa confirma o processo.

"A Globo perdeu o nome Elas por Elas por não renovar o registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Um procedimento que tem que ser feito por qualquer um, mesmo sendo a Globo. Assim, a marca foi registrada pela Cia Elas por Elas, de Barbacena, há muitos anos", disse a instituição.

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