Antony admite 'relação turbulenta', mas alega que ex-namorada manipulou prints: 'Nunca agredi ela'
Ao Fofocalizando, jogador negou acusações de violência física; OUTRO LADO: defesa de Gabriela Cavallin diz que confia nas investigações e que espera que Antony seja punido
O jogador de futebol Antony, 23, falou pela primeira vez após ser desconvocado da seleção brasileira por acusações de violência doméstica feitas pela ex-namorada dele, a DJ e influencer Gabriela Cavallin, 22. Ao Fofocalizando (SBT), ele negou ter agredido Gabriela fisicamente, disse que os dois viviam em uma "relação muito turbulenta" e alegou que os prints de mensagens apresentados por ela foram alterados.
Antony contestou fotos e áudios apresentados pela acusação e divulgados pelo UOL na segunda-feira (4). Ele disse que a ex-namorada teria pegado seu celular e mandado mensagens para o próprio celular dela, como se fosse Antony escrevendo.
Um dos prints anexados pela acusação ao inquérito mostra o atacante irritado por ela ter curtido fotos nas redes sociais de Neymar com o amigo Gil Cebola. "Olha, teve uma vez que ela pegou meu celular e mandou uma mensagem falando disso. Como se fosse eu", falou Antony sobre o conteúdo. "Até porque eu tenho uma relação com o Neymar muito boa."
O jogador também alegou alterações nos prints apresentados pela ex-namorada. "Ela manda uma mensagem e apaga uma frase que eu mandei, só deixa uma palavra lá que eu escrevi", disse. "Ela manipulou as mensagens e eu tenho prova de tudo isso". Antony disse que sua equipe jurídica apresentará um parecer técnico à Justiça que comprova as alterações.
O atacante não negou sentir ciúmes de Gabriela e disse que havia uma troca de xingamentos. "Ela muitas vezes foi agressiva comigo. Me xingava. E como eu disse, de ambas as partes. Ela me ofendia e eu ofendia ela também. Me xingava de filha da p... Me xingava de lixo. Era uma troca de palavrões ali que, claro, não é certo", falou.
Ele confirmou ter dito "tomara que você morra" em uma das conversas, mas negou quaisquer episódios de violência física. O atacante rebateu a acusação de ter dado uma cabeçada nela durante uma briga: "ela se alterou, quebrou copo, quebrou prato, veio para cima de mim. Nesse momento, eu segurei ela. Mas não cheguei a apertar. Em nenhum momento, dei cabeçada nela."
Antony negou ter socado os seios de Gabriela, o que, segundo ela, teria feito com que a prótese do silicone virasse. O jogador contestou a afirmação dizendo que, desde 2020, Gabriela já tinha um diagnóstico de rotação da prótese.
Também disse que nunca jogou uma taça na cara da ex-namorada. "Ela estava bebendo bastante e eu pedi para ela parar de beber", relatou. Antony afirmou ter tentado tirar a taça da mão dela, o que teria causado um machucado no dedo cuja foto foi anexada no inquérito.
O jogador disse que violência doméstica é algo "100% errado". "Tenho mãe, tenho irmã e não gostaria nunca que fizessem isso com elas", afirmou.
Antony chorou em apenas um momento da entrevista: ao falar sobre seu futuro profissional. Ele disse não achar que a carreira no futebol acabou. "Eu vim do nada, passei muitas dificuldades e estou vivendo um dos momentos mais difíceis da minha vida, de ser acusado de uma coisa que não fiz."
O Manchester United, time em que joga na Inglaterra, afirmou nesta quarta-feira (6), em um comunicado, que leva "muito a sério" a a investigação em torno do brasileiro.
A defesa de Gabriela Cavallin, em nota, disse que "confia na séria e competente investigação da Polícia Civil de São Paulo, e igualmente da polícia de Manchester, no Reino Unido, e aguarda que, assim que concluída, o agressor seja processado e punido pelos crimes que cometeu".
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