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Televisão

Record volta a fazer cortes e demite ex-correspondente de guerra após 19 anos

Herbert Moraes ficou no Oriente Médio por 16 anos e atuava no Domingo Espetacular

Os jornalistas Herbert Moraes (esq.) e Mauro Junior - Montagem/Instagram
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Aracaju

A Record voltou a fazer demissões na tarde desta quinta-feira (3) para reduzir custos. A emissora decidiu desligar o jornalista e ex-correspondente internacional Herbert Moraes, que estava na TV de Edir Macedo desde 2004. Também foi desligado o repórter especial Mauro Júnior.

Atualmente, os dois jornalistas trabalhavam no jornalístico Domingo Espetacular. Ao F5, Herbert Moraes confirmou a demissão, mas preferiu não comentar o assunto. Júnior não respondeu aos telefonemas. Herbert foi repórter da cobertura de guerras no Oriente Médio, como a briga entre Israel e Palestina pela Faixa de Gaza.

Ele também cobriu a Guerra do Iraque e a revolução que derrubou o então presidente Hosni Mubarak, do Egito, em 2011. Em 2020, ele retornou ao Brasil e virou repórter especial da revista eletrônica comandada por Sergio Aguiar e Carolina Ferraz. O salário alto foi o que mais pesou no desligamento.

Desde o mês passado, a Record vem fazendo uma série de demissões pelo Brasil para tentar equacionar suas contas após um prejuízo de R$ 500 milhões em sua operação de 2022, segundo balanço divulgado pela própria emissora em maio.

Foram dispensados nomes como Janine Borba e Patrícia Costa. O narrador Lucas Pereira, que estava desde 2012 na empresa, foi desligado nesta semana.

Do esporte, foram dispensados os repórteres Janice de Castro e Roberto Thomé. Georgios Theodorakopoulos, o Grego, que estava na Record desde 1992 e atualmente era o chefe do setor. Marcio de Castro, coordenador da cobertura do Campeonato Paulista em 2023, também saiu.

Procurado, o canal explicou o motivo dos cortes em comunicado. "O Grupo Record continuará trabalhando sem descanso para conquistar novos investimentos em seus negócios. Também estará torcendo e contribuindo para o crescimento e retomada do poder econômico do país e do povo brasileiro. Desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, às leis e às regras trabalhistas".

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