Dança das Cadeiras: Quem são os jornalistas que podem sair ganhando com demissões na Globo
Emissora aposta em profissionais na faixa dos 30 anos e com salários mais baixos
Com as recentes demissões de veteranos do jornalismo como Giuliana Marrone, Marcelo Canellas, César Galvão e Mônica Sanches, entre outros, nomes de alguns jornalistas na faixa dos 30 anos já ganham força nos bastidores da Globo. Eles viraram as apostas da direção do departamento e agradam a cúpula da emissora por dois motivos: além da idade, os salários não passam de R$ 20 mil.
Nilson Klava, Erick Rianelli e Pedro Figueiredo, de Brasília, Diego Aidar e Lívia Torres, do Rio de Janeiro, Marcelo Pereira e Tábata Polino, de São Paulo, e Murilo Salviano, correspondente de Londres, são alguns dos profissionais que devem ganhar mais espaço nos programas jornalísticos da casa. Mas, existem outros jornalistas que também estão sendo observados para uma projeção nacional.
Além de "olhar" mais para os profissionais das afiliadas, a emissora tem investido na diversidade. Cada vez mais cresce a busca por novos talentos que inclui negros, descendentes de asiáticos e de qualquer orientação sexual e, claro, tudo isso aliado com a nova política da casa: uma folha salarial mais enxuta.
Na última terça-feira, 4 de abril, quando iniciou as demissões de mais de 50 profissionais nas praças do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, a emissora enviou uma nota à imprensa. "A Globo tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução. Seus resultados refletem a boa performance do conjunto das suas operações e uma constante avaliação do cenário econômico do país e dos negócios. Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento."
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