Didi Wagner retoma programa de viagens e afasta tristeza da pandemia
Após 19 temporadas, apresentadora ainda lamenta distância das filhas
Após 19 temporadas, apresentadora ainda lamenta distância das filhas
Em busca de boas vibrações. É assim que poderia ser descrita a nova temporada do programa Lugar Incomum, comandado por Didi Wagner, 46, no canal pago Multishow. Com 19 temporadas já exibidas, a atração percorreu o mundo atrás de aventuras, explorou São Paulo na pandemia e agora quer desbravar o Brasil buscando felicidade.
"A pandemia realmente teve um efeito muito cruel sobre todos nós psicologicamente sem contar toda a questão sanitária", afirma a apresentadora para explicar a nova pegada de bem-estar do programa. Em sua busca, ela experimentou de ioga a passeio de balão passando pelas cidades de Recife, Olinda (PE), Rio Branco, São Paulo e Rio de Janeiro.
O roteiro, no entanto, não conseguiu afastar todas as preocupações. Mãe de três adolescentes, Didi ainda se incomoda em ficar longos períodos longe de casa. "Sou muito afortunada, tenho uma rede de apoio, marido, pessoas que trabalham comigo em casa e família", diz a apresentadora, que completa: "Nasce uma mãe, nasce a culpa, ela vem com o bebê."
Didi tenta ficar, no máximo, 20 dias longe das meninas. E nessa temporada foi exatamente isso. Vinte dias para gravar oito episódios, entre março e abril deste ano, mostrando como pessoas de diferentes lugares entendem o bem-estar. "Eu não estou dando receitas ou ditando maneiras de viver. Estou mostrando o que cada lugar pode trazer como atividades e alternativas", enfatiza a apresentadora.
No programa, ela passeia de balão sobre a Amazônia, tem a oportunidade de ver geoglifos –grandes figuras feitas por civilizações antigas–, faz ioga e se emociona ao ver danças folclóricas, mas também experimenta o famoso biquíni de fita isolante na laje de bronzeamento mais bombada de Realengo, no Rio, ao estilo Anitta em "Vai Malandra".
Além da estreia de Lugar Incomum, Didi comemora a volta dos grandes festivais de música após a pandemia. Segundo ela, o isolamento social foi uma medida necessária e importante, mas agora a apresentadora quer mesmo é aproveitar a cobertura dos festivais de música —ela ficou este ano em um dos palcos principais do Lollapalooza.
"O mundo é feliz com aglomeração e a experiência coletiva de ir a um show, cinema ou estar em uma festa. É o que deixa o mundo fluir. A vacina trouxe a perspectiva de que o mundo pode voltar a ser como era antes."
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