Didi Wagner fala sobre redes sociais e diz que preferiu não expor as filhas
Artista retoma eventos e quer que aglomeração volte a ser palavra positiva
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Apresentadora, mãe, paulistana e libriana. Adriana Golombek Wagner, mais conhecida como Didi Wagner, 46, equilibra todas essas características no seu dia a dia para se fazer presente nas mídias, TV e eventos, sem deixar de ser discreta quanto à vida pessoal. Agora, ela se prepara para a volta dos festivais musicais, o lançamento de um livro e mais uma temporada de Lugar Incomum, no canal Multishow.
"Eu tenho essa divisão, de quem eu sou profissionalmente e de quem eu sou no pessoal", explica a apresentadora. Sua presença nas mídias sempre foi voltada ao profissional, já que não acha sua "vida pessoal tão interessante assim". Para ela, influenciadores digitais têm um talento de conseguir tornar coisas comuns interessantes e ainda inspirar muitos seguidores.
"Para mim, fez sentido não postar muito da minha vida pessoal, desde que as minhas filhas nasceram", completa, em entrevista ao F5. Didi é mãe de Laura, 17, Luísa, 15, e Júlia, 12, frutos do casamento com Fred Wagner. "Quando elas eram menores, eu não queria postar muitas coisas com elas porque elas não tinham consciência do que significaria aquilo. Por mais que eu seja mãe delas, eu não tinha direito de expor."
A apresentadora ainda diz que "a decisão de ter uma vida pública era minha, não delas" e que agora suas filhas decidem quais fotos podem ser publicadas e como elas aparecem nas redes. Apesar disso, Didi afirma que enxerga no mundo da internet um lado maravilhoso, que ajudou inclusive a melhorar questões de pressão estética e beleza.
"Claro que as redes têm um lado muito perverso, mas trazem um alcance para pessoas que trazem reflexões, falam de autoaceitação", comenta. Ela diz que, com o passar dos anos, percebeu que as mídias trouxeram um entendimento da beleza mais representativa, diversa e ampla, com menos restrições. "Eu tenho um olhar muito voltado para beleza, acho que tem a ver com o fato de eu ser libriana", completa, em tom de brincadeira.
Mas Didi está, sim, nas redes sociais, apesar de escolher expor muito mais sua vida profissional. Agora, com a volta do festival Lollapalooza, que acontece neste final de semana, em São Paulo, a apresentadora diz que "tudo é um pouco novo". Apesar de uma "certa apreensão" devido ao coronavírus, ela sente um lado seu realizado de poder imaginar as atividades voltando após dois anos de isolamento.
"Uma das coisas muito tristes dessa pandemia foi a associação da palavra aglomeração a uma coisa negativa", completa a apresentadora, que é responsável pela cobertura dos shows no canal Multishow. Ela também apresenta o programa Lugar Incomum desde o ano de 2006, e se prepara para gravar uma nova temporada em 2022, que passará por São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Branco, no Acre.
"É muito prazeroso ver como o programa foi se adaptando, se transformando e evoluindo com o tempo", completa. A última temporada foi gravada em São Paulo, para mostrar como a grande cidade conseguiu resistir aos desafios e dificuldades impostos pela Covid-19. "Fizemos uma espécie de ode a São Paulo, que é minha cidade", explica Didi, que prepara também um livro sobre a metrópole.
O projeto deve ser lançado em novembro deste ano, e é intitulado "Minha São Paulo". Didi, que já escreveu "Minha Nova York" (2010), reúne no livro um guia para quem quer conhecer a cidade e desfrutar de seus lugares. Para o futuro, Didi torce para que a vida volte aos poucos e que "nós, seres humanos, consigamos trazer de volta o sentido positivo da palavra aglomeração."
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