Sabrina Sato confessa ser consumista, mas diz que Duda Nagle é muito pior
'Só brigamos por bagunça', diz ela, que ganhará programa de desapego
'Só brigamos por bagunça', diz ela, que ganhará programa de desapego
Era uma noite noite de segunda-feira, neste início de maio. Após um longo e cansativo dia de trabalho, Sabrina Sato, 41, resolve entrar em um dos quartos de seu novo e espaçoso apartamento em São Paulo para tentar desapegar de algumas peças pelas quais já não tinha mais tanto carinho. "Foram 155 ao todo. Resolvi doar, leiloar, dar para as primas. Mas eram mais da Zoe do que minhas (risos)", revela.
"Eu sou uma pessoa consumista com sapatos e roupas, mas o Duda [Nagle, marido dela] é muito mais. Eu e ele só brigamos por duas coisas: nossa filha e pela bagunça em casa. Nesse período trancado pela pandemia, ter que aguentar a baderna dele foi punk", brinca Sato. Segundo ela, a cada dia chega uma encomenda nova de algo que o ator resolveu comprar e que não necessariamente seja tão importante.
O hábito de revirar o guarda-roupa e separar o que fica e o que vai embora tem se tornado algo mais natural na rotina da apresentadora. Desde o dia 9 de fevereiro ela grava "invasões" às casas de outras pessoas para fazê-las se desprender do que já não serve mais —e que na maioria das vezes elas nem lembram que ainda têm. O resultado de tudo isso poderá ser visto a partir desta sexta-feira (6), no programa Desapegue Se For Capaz (GNT).
Essa conscientização é o cerne da nova atração comandada por Sabrina. Na dinâmica do programa, ela recebe a ajuda da personal organizer Micaela Góes e da arquiteta Gabriela de Matos para provocar uma transformação na vida de algumas famílias por meio da reorganização, decoração e arrumação completa dos lares, seguindo princípios como consumo inteligente e descarte responsável.
Todos os objetos das famílias são colocados de forma horizontal para que elas reflitam sobre se, de fato, precisam daquilo tudo ou se podem doar, reciclar, reutilizar ou jogar no lixo. Um dos acumuladores participantes, por exemplo, possuía 11 impressoras em casa.
"Tentamos de todas as formas ressignificar cada item. Tem famílias que se desapegaram de 70% da casa", diz Micaela. "O programa é uma oportunidade de mostrar que quando desapegamos construímos novas histórias", emenda Gabriela.
O desapego também pode ser usado como referência para explicar a nova fase de Sabrina Sato, que deixou a Record em 2021 e aceitou o novo desafio quando percebeu que queria "correr riscos e apostar mais em mim". Ela também é membro do Saia Justa, no GNT. "Estou me empenhando muito e me desapegando de vícios, rótulos e personagens. Claro que tenho medo, mas se não tiver coragem de enfrenta-los ficaria acomodada", confessa a apresentadora.
A experiência em lidar com tantos acúmulos nas gravações fez Sato repensar até os ensinamentos para a filha, Zoe, 3. "Quero que ela seja mais sustentável", afirma. "Nos últimos três meses, minha vida foi tocada por esse projeto do GNT e estou em processo de mudança também, embora ainda tenha meus diários de adolescência e papéis de carta guardados. Em breve vou revirar as coisas do Duda", promete, aos risos.
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