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Televisão

Marcelo Serrado diz não ter semelhança com Malagueta de 'Pega Pega'

Ator fala também sobre surpresa com torcida pelo casal com Mariana Santos

Marcelo Serrado está na reprise de 'Pega Pega' (Globo), às 19h Globo

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Eligia Aquino Cesar Karina Matias
São Paulo

Há atores que dão a sorte de ter em suas mãos personagens que se tornarão memoráveis, que entrarão para o imaginário popular de forma tão forte, que, mesmo muitos anos depois, ainda o confundirão com o artista. Marcelo Serrado, 54, está nesse seleto grupo.

Afinal, quem não lembra do Crô, da novela "Fina Estampa" (2011)? A química entre ator e personagem (se é que se pode dizer assim) foi tão forte que deu origem a dois longas protagonizados pelo mordomo gay: "Crô - O Filme" (2013) e "Crô em Família" (2017).

Porém, tão complicado quanto dar vida a um personagem marcante é fazer com que o público se esqueça que ele existiu, por mais contraditório que possa parecer. E, aí, Serrado também marcou pontos, com destaque para o Malagueta da novela "Pega Pega" (2017), que está sendo reprisada pela Globo no horário das 19h desde o último dia 19 de julho.

Para Serrado, por ser leve e divertida, a trama tem tudo para agradar ao público neste momento. "Sabe aquela novela que você vai gravar feliz? Vai para o estúdio alegre, quer chegar logo para gravar as cenas e se divertir. Lembro daquele elenco maravilhoso, inclusive, somos amigos até hoje", relembra o ator em entrevista ao F5.

Ambicioso, o concierge do hotel e morador de um conjugado em Copacabana que, na verdade, se chama Vítor, ganhou o apelido de Malagueta por ser ardiloso, articulador, matemático. Ele é o mentor do roubo e o responsável por aliciar os colegas no folhetim.

"Não tenho nada em comum com o Malagueta", afirma Serrado. "Ele é um cara muito pragmático, né? Muito matemático, eu não sou assim, sou muito intuitivo. Ele jogava dardo, para ficar aquela coisa, o cara vai acertar o que ele quer", diz.

Ele também falou sobre a paixão de seu personagem por Maria Pia, interpretada por Mariana Santos. O casal foi um dos mais queridos da trama escrita por Claudia Souto, levando o público a "shippar" os dois com a hashtag #Malapia.

"A Malapia foi realmente uma surpresa para mim e para a Mariana", entrega. "A autora, brilhantemente sacou aquela química, e escreveu cada vez mais para nós dois. Foi uma surpresa grande, e ficamos muito felizes com esse sucesso da novela e do casal."

A parceria entre Serrado, Santos e Souto foi tão bem-sucedida que eles trabalharão juntos novamente na próxima trama da autora "Cara e Coragem", que deve ir ao ar após "Quanto Mais Vida Melhor", de Mauro Wilson, que tem estreia prevista para o fim de 2021.

"A Mariana será minha ex-mulher, e a gente vai poder contracenar junto de novo, vai ser um barato, assim como atuar mais uma vez em uma trama da Claudia Souto, que me escalou", comemora. "Estou muito grato a isso."

Além do trabalho na TV, Serrado está voltando aos palcos com o espetáculo "De Sinatra a Wando", no qual, acompanhado de uma pianista, mistura um set list bastante diversificado com canções que vão de Waldick Soriano e Reginaldo Rossi a músicas de Luís Miguel e Maysa, com histórias dos compositores e intérpretes das canções apresentadas intercaladas entre um número e outro.

Ele conta que só aceitou voltar ao teatro com a garantia de que haveria distanciamento social e que os protocolos de segurança para evitar a propagação da Covid-19 seriam respeitados. "A pandemia tem sido poder ficar o máximo em casa com meus filhos", esclareceu o pai de Catarina, 16, fruto de seu casamento com a atriz Rafaela Mandelli, e dos gêmeos Felipe e Guilherme, de oito anos, da atual união com a bailarina Roberta Fernandes.

O ator, que estreou na TV em 1987 na novela "Corpo Santo", da extinta Rede Manchete, também adiantou que está se preparando para o musical "O Jovem Frankenstein", de Charles Möeller e Claudio Botelho, com previsão de estrear em outubro ou novembro.

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