Porchat celebra volta de convidados ao estúdio em seu programa: 'Sem delay'
Que História É Essa, Porchat? estreia 3ª temporada no GNT
Que História É Essa, Porchat? estreia 3ª temporada no GNT
Apontado como um dos possíveis nomes para substituir Faustão aos domingos na Globo, Fábio Porchat, 37, ao ser questionado sobre o assunto, desconversa: "É tanta gente nessa fila que, na fila do pão, eu vou pegar só a mortadela que sobrar", diverte-se.
Estrela em ascensão na TV, o apresentador diz que adoraria pensar em novos programas para qualquer faixa da emissora. "Mas esse horário de domingo... Primeiro tem que perguntar se o presidente Luciano Huck vai querer, ele é quem manda", afirma. O apresentador do Caldeirão do Huck é cotado para concorrer à Presidência do Brasil em 2022.
E você quer que o marido de Angélica busque um cargo político?, insiste esta repórter. "Aí é jogo duro. Vai parecer que eu estou tramando para tomar o lugar dele, não vou cair nessa armadilha", esquiva-se, aos risos.
No momento, diz ele, o foco é o Que História É Essa, Porchat?, atração que estreou em 2019 no GNT e se tornou um grande sucesso de crítica e público –deu tão certo que em 2020, dez episódios foram exibidos na Globo.
A partir da noite desta terça (23), Porchat comanda a terceira temporada da produção, em que famosos e anônimos contam aventuras e experiências engraçadas ou curiosas que já viveram. Xuxa, Manu Gavassi e o padre Fábio de Melo são os famosos que participam da estreia.
"Não tem delay", comemora ele ao ser indagado sobre qual é o principal ganho com a mudança. "Tem as pessoas reagindo ao vivo, o olho no olho, o calor humano. Mesmo com distanciamento social, isso faz diferença. No fim das contas, o programa foi pensado e projetado para ser um encontro entre as pessoas, encontro de gente contando história", diz.
Com o crescimento no número de casos de pessoas infectadas pela Covid no Brasil, Porchat pondera que não é descartado voltar a fazer toda a atração virtualmente. Até o momento, apenas 4 de 40 episódios previstos foram gravados.
"A diferença é que neste ano a gente entende um pouco mais o que está acontecendo, e temos protocolos muito rígidos." Entre as ações, o apresentador cita que ele, toda a equipe e os convidados são testados, as máscaras são retiradas somente no momento da gravação, e o distanciamento é mantido.
Porchat diz sentir falta de ter o público ali presencialmente, o que ainda não é possível. "Mas só de estarem os convidados presenciais faz toda a diferença", reforça.
As conversas iniciais com os famosos no camarim, que aconteciam na primeira temporada, também tiveram de ser excluídas. Já o encontro final no bar teve o cenário alterado para seguir as medidas de segurança.
Além disso, as três últimas perguntas foram alteradas. São elas: qual é o apelido que você já teve que ninguém sabe?; qual é a viagem mais incrível que você já fez?; e qual é o brasileiro que te dá mais orgulho? Esta última é a preferida dele.
"A gente está numa época tão bélica, todo o mundo sempre agredindo o outro, xingando o outro, por que não falar bem das pessoas? E tem tanto brasileiro bacana fazendo coisa boa", justifica.
Porchat também pediu para que as experiências contadas no programa preferencialmente não fossem relacionadas à pandemia. "A gente está em casa preso por causa desse corona, vamos pensar em outras histórias", diz.
A proposta desde o início, defende ele, é que o programa seja leve e divertido, "para a pessoa assistir com a família à noite, dar risada e ir dormir feliz". Porchat, inclusive, lembra que a atração foi pensada com esse intuito, já que o Brasil vive há alguns anos um momento muito polarizado politicamente.
Não que falar de política seja algo proibido. Na primeira temporada, Welder Rodrigues deu uma resposta que viralizou nas redes. Ao ser questionado sobre quem ele gostaria de ser por um dia, o humorista respondeu: "Bolsonaro, para poder renunciar."
"No fim das contas, também é engraçada essa resposta", diz Porchat. "A gente quer mais histórias que entretenham do que histórias que façam a gente brigar", complementa.
A crítica de Rodrigues ao presidente acabou virando palco de outra polêmica. Isso porque, quando o episódio com o humorista foi exibido na Globo, em dezembro do ano passado, a resposta foi cortada.
Como já tinha se pronunciado anteriormente, Porchat reafirmou que a pergunta já havia sido cortada de todos os programas exibidos na TV aberta. "Mas ela foi tão emblemática que todos sentiram falta." A edição foi necessária, explica ele, porque na Globo o programa teve 40 minutos de duração, e o produzido para a GNT, tem 55 minutos.
De qualquer forma, o apresentador admite que tem mais liberdade para criar em um canal fechado. "Adorei essa tática que, sem querer, a vida me deu. Eu pensei um programa para TV fechada, e funcionou tanto que pôde ir para TV aberta."
Porchat diz seguir na torcida para que novos episódios do Que História É Essa sejam transmitidos na emissora. "Eu gostei, funcionou super bem de audiência, funcionou bem da repercussão, comercialmente o programa foi bem", diz.
A atração marcou entre 10 e 11 pontos em São Paulo, número considerado positivo, apesar de não ter sido o suficiente para superar o reality A Fazenda, da Record (cada ponto na região equivalia a 74.987 domicílios em 2020).
O apresentador afirma ainda que a resposta do público foi positiva. "Foi bacana porque a TV aberta atinge muito mais pessoas." Entre os convidados dos seus sonhos, um ele já teve o prazer de entrevistar: Xuxa, que na estreia conta uma história assustadora. Mas outros seguem na lista, como jornalista William Bonner e o próprio Faustão.
Além da atração no GNT, Porchat tem outros projetos para 2021, como o reality Futuro Ex-Porta, do Porta dos Fundos, que inicialmente seria realizado no ano passado, mas teve de ser adiado por causa da pandemia. "Não tem data certinha, mas todo o mundo que se inscreveu pode ficar tranquilo que vai acontecer", disse.
O apresentador também afirma que vai lançar a segunda edição do Divulga, Porchat, ação feita por ele em 2020 para ajudar pequenos e microempresários que enfrentam dificuldades por causa das medidas de isolamento social.
"No ano passado, eu me doei como garoto propaganda para cinco empresas", afirma. Ele revela que recebeu mais de 8.000 pedidos de ajuda pelas redes sociais. Deste total, selecionou mais alguns negócios, que serão anunciados em abril.
"Mas é uma coisa que eu quero continuar todo ano. É tentar fazer um pouquinho a minha parte também. Se eu posso ajudar, divulgando a minha parte, por que não?".
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