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'Novo Mundo': Greta entra na novela para infernizar vida de Diara

Julia Lemmertz afirma que foi uma delícia interpretar uma vilã 'tão descaradamente má'

Greta (Julia Lemmertz) - Raquel Cunha/Globo
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São Paulo

Nos próximos capítulos da novela "Novo Mundo", Greta, personagem vivida pela atriz Julia Lemmertz, chega ao Brasil na companhia de Schultz (Ruben Gabira). Ela saiu da Áustria em condições suspeitas, onde casou-se e ficou viúva três vezes. A intenção dela no país é ficar na casa do irmão Wolfgang (Jonas Bloch) e separá-lo de Diara (Sheron Menezzes).

Schultz foi expulso da casa de Wolfgang após se desentender com Diara e não aceitá-la como patroa. Mas como um bom mordomo vingativo, aproveita a oportunidade e volta ao Rio de Janeiro com Greta. Em um dos primeiros contatos com a cunhada, a vilã observa a relação afetuosa que Diara tem com Ferdinando (Ricardo Pereira) e percebe que Wolfgang fica inseguro quando vê a esposa perto do botânico.

Assim, Greta aproveita para investir em uma aproximação com Ferdinando e atormentar a vida de Diara. A baronesa não simpatiza muito com Greta, que insiste em se fazer de amiga para ganhar a confiança dela. Porém, não imagina que suas intenções são as piores possíveis: Greta está falida e só veio para o Brasil pensando na herança do irmão.

Julia Lemmertz diz que foi uma delícia fazer Greta, uma vilã "tão descaradamente má". A atriz afirma também que gostaria de rever a cena em que a personagem dela tem um encontro romântico com Ferdinando em um bosque. "Era quase como se Greta tivesse sentimentos."

Já sobre a cena mais difícil, ela conta que foi a morte do mordomo Schultz, que Greta sufoca com um travesseiro. Para ela, mesmo com um viés folhetinesco, "Novo Mundo" aborda muito da história real do país. "Relembrar a nossa história e dar importância a ela é uma tomada de consciência", diz.

Lemmertz diz ainda passar os dias de isolamento com muita apreensão e preocupação. "Pela falta de apoio a quem mais precisa ao caos de uma falta de organização e respeito para se enfrentar uma pandemia. O sentimento de desamparo e indignação percorrem esses três meses que estamos de quarentena", afirma.

Além de "Novo Mundo", Lemmertz também pode ser vista como Esther, em "Fina Estampa" (Globo, 2011).

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