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Mestre do Sabor inicia fase de mata-mata, e Leo Paixão promete desafios mais surpreendentes

Chef mineiro é o único que não perdeu nenhum competidor desde o início do reality

Da dir. para esq., Alvaro Gasparetto, Moacir Santana, Ana Zambelli, Leo Paixão, Lydia Gonzales, Bruno Hoffmann e Serginho Jucá

Da dir. para esq., Alvaro Gasparetto, Moacir Santana, Ana Zambelli, Leo Paixão, Lydia Gonzales, Bruno Hoffmann e Serginho Jucá Divulgação/TVGlobo

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São Paulo

Após uma disputa acirrada na fase Na Pressão, o Mestre do Sabor (Globo) entra nesta quinta-feira (25) na terceira etapa do programa, chamada Duelos. Trata-se de um mata-mata em que os dez cozinheiros restantes são divididos em cinco duplas, e a dupla vitoriosa segue na competição, em busca do prêmio de R$ 250 mil.

Os participantes que estão sob supervisão de Leo Paixão, em especial, sentem mais de perto o gosto da vitória, pois diferente dos grupos dos chefs Kátia Barbosa e Rafael Costa e Silva, formam o único time que permanece completo desde o início da competição. O segredo, segundo Paixão, veio de sua mudança de postura, em comparação à primeira temporada –na qual ele teve metade de seu time eliminado já na primeira fase de grupos.

"Tive uma postura muito diferente na primeira temporada”, explica o chef. "Deixava os participantes muito soltos para escolher o que queriam fazer. Quando tem muita gente boa nos times, muitos chefs premiados, há muita gente mandando. E então, as coisas não fluem. É necessário ter uma liderança."

Paixão também conta que decidiu acompanhar mais de perto o trabalho de seu time. Apesar de não colocar a mão na massa efetivamente, ele orienta constantemente o grupo, e conta que teve uma conversa com ele no início do programa para alinhar as expectativas e definir como seria a dinâmica entre eles.

Ele, que também tem um restaurante que mescla a culinária mineira com a francesa em Belo Horizonte, diz que aprendeu macetes como “abusar da panela de pressão” e “pegar atalhos para fazer molhos”.

"Uma coisa que a gente fez muito é trazer a gente para a realidade. Começar a montar o prato antes etc. Tentei também dar muita ênfase na entrada de frios, pratos de fruto do mar. E na sobremesa: conversei muito que tínhamos que arrasar, procurar sempre fazer bolos e tortas cremosas”, diz.

"Foi bom também porque eles se entregaram e uniram muito como um time –apesar de um ou outro ‘piti’", acrescenta o chef. Lydia Gonzalez e Serginho Jucá, do time de Paixão, tiveram um desentendimento durante uma das provas e, para evitar novo conflito, os dois não trabalharam juntos no último programa exibido.

Se Paixão celebra o bom desempenho de sua equipe nestas duas primeiras fases, os chefs Kátia Barbosa e Rafael Costa e Silva não podem dizer o mesmo. Barbosa ainda tem três chefs na disputa –Dário Costa, Francisco Pinheiro e Júnior Marinho–, enquanto Costa e Silva, que substitui o chef português José Avillez (que retornou a Portugal para ajudar os compatriotas no combate à Covid-19), tem somente a chef Gi Nacarato.

O reality show gastronômico apresentado por Claude Troisgros, com Monique Alfradique na cobertura dos bastidores, estreou sua 2ª temporada com 18 chefes no fim de março, em meio à pandemia do novo coronavírus, que causou a suspensão de diversas atrações. Seu episódio de estreia teve 15 pontos de audiência e 29% de participação no PNT.

Ao todo são sete fases de programa: Prato de Entrada, Na Pressão, Duelos, Repescagem, Na Peneira, semifinal e final. Dessas, apenas a final não havia sido gravada antes da interrupção total das gravações. No início da pandemia, as gravações continuaram, mas sem a presença da plateia. A final do programa gastronômico está prevista para o dia 23 de julho e será ao vivo.

"A plateia dá mais emoção para a gente, ali na hora, do que para o público. Ela serve mais quando estamos gravando", diz Paixão. Ele afirma, porém, que a equipe de produção do programa fez um esforço para suprir a plateia, acompanhando os momentos de tensão e ovacionando as decisões.

De maneira geral, Paixão avalia a nova temporada de maneira bastante positiva. "Achei, conceitualmente, muito mais legal ter menos competidores nesta temporada, porque dá para explorar melhor cada um deles, e eliminar menos. Isso melhorou ainda mais a carga de emoção e dinamismo", diz. "É complexo. Há câmeras ligadas ali, e a produção tem que escolher a história que vai contar. Toda a alma do programa está na edição e a edição tem melhorado a cada dia."

O chef mineiro revela, ainda, que muitos competidores que deixaram a disputa eram grandes apostas dos mestres, como a paulista Jackie Watanabea. "Muita gente muito boa que já saiu", afirma.

Apesar de achar que os pratos mantêm a mesma qualidade do que os elaborados na primeira temporada do reality, o chef diz acreditar que eles têm sido "mais interessantes", por causa dos desafios mais engenhosos. E o feedback do público, segundo ele, está sendo bastante positivo: na última quinta-feira, no encerramento da segunda etapa, o reality teve recorde de audiência no PNT, com 17 pontos.

"As pessoas têm comentado muito sobre a melhora do programa. Estou bem satisfeito, e acho que estamos tendo um resultado bem legal." Daqui para a frente, ele já adianta o que se deve esperar: "Muita emoção, muita criatividade, e desafios bacanas, que surpreenderão ainda mais."

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