Adriana Birolli espera que 'Jezabel' ajude as pessoas: 'Precisamos de mais tolerância'
Atriz diz que muitos conflitos na novela são causados por intolerância
Vivendo a altruísta Aisha na macrossérie “Jezabel”, da Record, a atriz Adriana Birolli, 32, afirma que o folhetim bíblico lida com muita intolerância e espera que a trama ajude as pessoas a serem um pouco mais tolerantes.
"Vou dizer que 90% de tudo de ruim que acontece na novela é simples intolerância. Não só nela, mas na vida também [...] espero que todos que estão assistindo a história percebam isso, percebam que a gente precisa de mais tolerância."
A israelita vivida pela atriz é uma das mulheres do rei Acabe, de Israel, vivido pelo ator André Bankoff, 40. Birolli diz que sua personagem está sempre ao lado do marido, abrindo seus olhos para fazer o melhor para seu povo que, para ela, é o que mais importa na atuação de qualquer governante.
“Aisha está sempre ao lado do marido, tentando abrir os olhos dele para as questões do povo porque o mais importante para qualquer governante do mundo, seja qual for e onde for, é olhar pelo povo, porque não adianta nada ter 1% que está bem e 99% que não estão, como é a nossa realidade no Brasil."
Além de sempre dar uma visão diferente para uma situação, Adriana diz que Aisha é um ponto de paz e refúgio para o rei de Israel.
“Além dos conselhos que ela dá para o rei, em relação ao povo e ao que está sendo dito, ela é aquela coisa que te deixa em paz no final do dia. Quando você consegue dar aquela relaxada e ficar em paz”, comenta, contando que está há mais de cinco meses longe de casa por conta das gravações de “Jezabel”, que rolaram no Marrocos e em Paulínia (São Paulo).
Sua personagem é uma mulher que acredita em um único Senhor e coloca tudo à prova de sua fé, a partir do momento que vai morar no palácio ao lado de Acabe e se envolve em brigas e intrigas.
Birolli conta que é diferente e parecida com Aisha nesse quesito, uma vez que é uma mulher de muita fé mas vai “feliz da vida” para qualquer ambiente religioso, contando que ama receber esse tipo de energia.
“Eu tenho muita fé. É muito difícil a gente seguir a vida sem fé, porque é óbvio que tem uma coisa maior. Cada um tem a sua fé e eu respeito a fé de todos. Eu acho que se alguém me convidar para ir em qualquer lugar que seja de fé eu vou, feliz da vida. É sempre uma energia boa."
O jornalista viajou a convite da RecordTV.
Comentários
Ver todos os comentários