'Assédio', série da Globo sobre Abdelmassih, estreia na TV aberta no dia 3 de maio
Produção ficou mais de um ano disponível só na Globoplay
A série "Assédio" desenvolvida exclusivamente para a Globoplay estreia na TV aberta no dia 3 de maio. Escrita por Maria Camargo e com direção artística de Amora Mautner, a minissérie de dez capítulos e é inspirada na história real do médico Roger Abdelmassih.
Condenado a 181 anos de detenção pelo estupro de 48 pacientes, Abdelmassih ficou conhecido como "médico das estrelas" e chegou a ser considerado um dos principais especialistas em reprodução assistida do país, antes de ser acusado por dezenas de pacientes por abuso sexual.
No ano passado, a Globo chegou a exibir o primeiro episódio na TV aberta para atrair um público para a sua plataforma digital.
As atrizes Adriana Esteves, Monica Iozzi, Fernanda D'Umbra interpretam vítimas do médico. A atriz Mariana Lima vive Gloria, mulher de Roger, e Paolla Oliveira vive a amante Carolina. O médico que tem o nome de Roger Sadalla na série é vivido por Antonio Calloni e tem como principal parceiro o consultor Arthur Castelo, papel de Paulo Miklos.
Com trailer pesado e primeiro episódio com cena de estupro, as atrizes deixam claro o tom que a série dará à história. "É sobre dor, não é sobre sexo. Não tem peito aparecendo, não tem nada erotizado. É frio, é doloroso, e a Maria e a Amora foram geniais ao retratar isso tão bem”, dispara Paolla Oliveira.
Para a diretora Amora Mautner, as cenas de estupro são duras pelo tempo que dura. "A imagem dele [do personagem Roger Sadala] também nunca é totalmente mostrada, mas a dor do ato é retratada pelo close no rosto da mulher."
A atriz Monica Iozzi rememora que a maioria das cenas de estupro em filmes são construídas a partir do olhar do homem e sempre tem uma erotização. "Na verdade, estupro não é sexo, mas tem a ver com poder. É um crime de ódio e essa série retrata muito bem isso."
Inspirada no livro “A Clínica: A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih”, de Vicente Vilardarga, a autora Maria Camargo afirma que foram criados personagens ficcionais a partir da história real. "Todos os nomes foram trocados, mas também não criamos nada além do que aconteceu. Não poderíamos mostrar que ele enforcou um paciente, se ele nunca fez isso.
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