Televisão

Paródia do 'Chaves' com Bolsonaro no 'Tá no Ar' é reprovada por Grupo Chespirito

Grupo diz não compactuar com ideologia política abordada

Atores contracenam como personagens do Chaves
Atores contracenam como personagens do Chaves - Divulgação
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São Paulo

Se a paródia do 'Tá no Ar' que colocou os personagens do seriado 'Chaves' em uma vila militar e abordou a política com Bolsonaro fez sucesso no Brasil, o mesmo não se pode dizer em relação ao México. O Grupo Chespirito, que detém os direitos da série, não aprovou o que viu na TV.

Em comunicado aberto em seu Instagram, o grupo disse não compactuar com a ideologia política citada. “O Grupo Chespirito não aprova, nem compartilha das opiniões ou pensamentos apresentados no esquete do 'Chaves' exibido no programa 'Tá no Ar'. Respeitamos as correntes de pensamento e a liberdade de expressão, no entanto não nos associamos a qualquer opinião e conceito geral e político expressado pelos atores caracterizados”, dizia o comunicado.

No esquete, o ator Marcelo Adnet está vestido de Jair Bolsonaro, chama Seu Madruga (Marcius Melhem) de “vagabundo” e cita termos como o kit gay, darwinismo e ideologia de gênero. Ele também diz, em uma das cenas, que o Seu Maduga “deu uma fraquejada” por ter tido uma filha mulher e que o personagem Quico (Maurício Rizzo) é "afeminado".

Procurada, a Globo afirma que a esquete aborda assuntos na pauta da sociedade, dentro do papel do humor de divertir e provocar a reflexão e o debate de ideias.

"A Globo, assim como o Grupo Chespirito, é a favor da liberdade de expressão, respeita as diferentes opiniões e tem admiração pelo que o Chaves representa no mundo do humor", afirmou a emissora, que transmite a última temporada do "Tá no Ar".

Comunicado do Grupo Chespirito sobre paródia do Tá no Ar
Comunicado do Grupo Chespirito sobre paródia do Tá no Ar - Reprodução
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