Série 'Pais de Primeira' estreia em novembro na Globo e já tem segunda temporada garantida
Comédia romântica de Antonio Prata irá ao ar nos domingos
Próximo programa a ocupar as tardes de domingo da Globo, “Pais de Primeira”, série de seis episódios, estreia em novembro já com a segunda temporada confirmada. O roteiro, assinado por Antonio Prata, conta com colaboração de Chico Mattoso, Thiago Dottori, Bruna Paixão e Tati Bernardi, e tem direção artística de Luiz Henrique Rios.
Segundo Prata, a proposta é abordar, na primeira temporada, como o mundo dos pais vira de ponta cabeça com a chegada de um filho. Na trama, Taís (Renata Gaspar) e Pedro (George Sauma) são um casal moderno que se veem grávidos e ansiosos para descobrir o mundo da maternidade e da paternidade.
Mas, em meio a tantas dúvidas, o casal tem que lidar com os palpites da cunhada Patrícia (Monique Alfradique), uma “mãe perfeita” e a disputa dos avós avós maternos, Sílvia (Heloisa Perrisé) e Luis Fernando (Nelson Freitas) e dos avós paternos, Augusto (Daniel Dantas) e Rosa (Marisa Orth), em uma confusão generalizada para saber quem dá o melhor conselho.
“É uma confusão, às vezes eles aceitam esses palpites, às vezes não. Eles vão construindo e descobrindo o próprio jeito. Mas o principal é que eles expõem essas dificuldades”, antecipa Sauma. “A série mostra que a maternidade não são só amores, são medos e alegrias também”, completa Gaspar.
A atriz, que não tem filhos, teve experiências de uma mãe de primeira viagem – literalmente. Por conta de uma conjuntivite, ela não pode participar da semana de integração do elenco e só pegou a bebê no colo durante a gravação da primeira cena.
Ao todo, três bebês revezam as gravações no papel da pequena Lia, que termina a primeira temporada com três meses. Bebês realistas também foram usados para cenas que não exigiam tantos detalhes, para poupar as crianças do stress do set de gravação.
Para o autor Antonio Prata, a questão veio à tona quando ele, pensando em uma minissérie de comédia romântica, se inspirou em seu recém adquirido papel de pai para complementar a história.
“A maternidade e a paternidade são uma desculpa para a gente falar de machismo, de feminismo, de gênero e de tudo. A conta do feminismo chegou e a gente tem que dividir tudo. É um tema de conflito e, logo, um tema de humor”, disse.
Na segunda temporada, que deve ter em torno de 14 episódios, o foco é como o mundo da bebê ficará ao longo do primeiro ano de vida, com o retorno dos pais para o trabalho, por exemplo. As gravações ainda não começaram.
A comicidade, segundo o diretor, surge naturalmente, em situações que serão facilmente identificadas pelo público – soma-se a isso o elenco de peso, praticamente especializado em trabalhos humorísticos.
“Não adianta você ler ou ver, a experiência é a única e real maneira de conhecer coisas que precisam ser feitas e experimentadas para que sejam compreendidas. O que é muito interessante nessa história é que é uma história de gente humana, que tem empatia e amor. É universal porque todo mundo vai experimentar a maternidade e a paternidade sob uma ótica, seja ela de pai, filho ou tio”, disse Rios.
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