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'Segundo Sol' chega ao centésimo capítulo com reviravolta e Luzia com 'sangue nos olhos'

Episódio cem vai ao ar no dia 6 e mudará outros núcleos da trama

Giovanna Antonelli, que vive Luzia em "Segundo Sol"
Giovanna Antonelli, que vive Luzia em "Segundo Sol" - Maurício Nahas/Revista VIP
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Fernanda Pereira Neves
São Paulo

​O centésimo capítulo das produções de teledramaturgia é por definição um marco na história da trama, acompanhado por grandes reviravoltas que manterão o público fisgado até o desfecho.

Em ”Segundo Sol“ (Globo), que alcançará essa etapa no próximo dia 6, isso não será diferente. Muito pelo contrário. O autor, João Emanuel Carneiro (o mesmo de “Avenida Brasil”, 2012), promoverá uma grande mudança na vida da protagonista Luzia (Giovanna Antonelli).

Logo após ser inocentada das acusações dos crimes que nunca cometeu e que a mantiveram longe dos filhos, ela será a principal suspeita do “quem matou Remy?”, personagem de Vladimir Brichta que, se tudo ocorrer como o planejado, deve morrer no dia 8. A trama, que começou com média de 33,3 pontos no Ibope, chegou a bater 36 pontos em SP.

A forma como a mocinha vai lidar com a situação é a grande surpresa, segundo o autor João Emanuel Carneiro. “O que marca essa terceira fase é que Luzia, incriminada de novo por um crime que não cometeu, vai se vingar da Laureta (Adriana Esteves) e Karola (Deborah Secco)”, afirma, sem dar pistas sobre como será a vingança.

A reviravolta terá início na semana que vem, com Remy revelando à protagonista que seu filho com Beto (Emilio Dantas) está vivo. Luzia vai, então, ameaçar Karola e ceder às chantagens de Remy: até cair em uma nova armação e ser encontrada ao lado do corpo dele esfaqueado.

O novo mistério vai interromper um período de calmaria na trama. Carneiro afirma que, apesar da vingança, Luzia não será uma vilã, mas diz que ela voltará com "sangue nos olhos". Já as consequências dessa nova armação para seu romance com Beto ainda são um mistério. “O Beto vai ajudar bastante Luzia”, limita-se a dizer o autor.

Já o ator Vladimir Brichta diz que as tramoias de Remy darão espaço para a dúvida. “Ele [o personagem] cumpre essa função de incomodar, mexer, desestruturar, ao ponto de virar um franco-atirador quando começa a perder tudo. Esse lugar que ele ocupa hoje vai então ser preenchida pela dúvida [de sua morte]”, afirma. 
 

'NOVELA QUE MAIS GOSTEI'

Com previsão de acabar nem novembro, “Segundo Sol” já é apontada pelo autor João Emanuel Carneiro como a que mais gostou de fazer, principalmente no quesito elenco. “Sinto que todo mundo vestiu a camisa. O elenco é comprometido, gosta. Em outras novelas, não necessariamente isso acontece, mas nessa aconteceu muito”. 

O diretor Dennis Carvalho chegou a citar nomes como o de Letícia Colin, que faz a Rosa na trama, e das duas veteranas do teatro Claudia di Moura e Kelzy Ecard, que estreiam em novelas na trama das nove, mas estendeu os elogios também ao autor. 

“Faz tempo que não trabalho com um texto tão conciso, tão cheio de ganchos, de emoção. E um texto inteligente, dá prazer fazer o diálogo. Em novelas, que são seis capítulos por semana, ele consegue fazer aquele texto brilhante. Prende a gente e é gostoso de fazer”, afirma. 

Emilio Dantas, que faz Beto Falcão também elogiou o texto, a trama cheia de ganchos e deu destaque à liberdade que os atores têm, principalmente, no baianês usado na trama. “Vira um trabalho que não é só nosso, a gente não está fazendo nada sozinho ali, a galeria no Twitter, no Instagram já participa assim. As pessoas mandam termos, sugestões, como o ‘cabeça de gelo’”, conta.
 

CARENTE, NÃO VILÃO

O centésimo episódio deve marcar reviravoltas também em outros núcleos de “Segundo Sol” na próxima semana. Um dos principais será o de Roberval (Fabrício Oliveira), que comprará a mansão de Severo (Odilon Wagner), unindo de uma forma torta toda a família Athaíde sob o mesmo teto. 

“A história de Roberval é a história de uma família no fundo, não é de vilania. Ele não tem esse propósito tão grande de vilania, eu acho, como a imprensa às vezes fala. Ele é um carente”, avalia Carneiro. 

O ator concorda: “Ele é um traumatizado. Tanto que nenhuma de suas vinganças dão certo. Entregar o dinheiro roubado pelo pai à polícia é ok. Essa dualidade é de um cara que está voltando para resgatar a história dele. Porque se fosse só pra vingar, ia lá e matava todo mundo.

Na sequência, Roberval deixará que sua família continue morando na mansão, mas exigirá que todos trabalhem para ele. No capítulo cem, ele anunciará o antigo patrão e pai biológico como o novo motorista da casa. 

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