Otávio Müller vai estrear "Um Homem Só" no próximo dia 29 já com um Kikito do Festival de Cinema de Gramado de 2015. Ele levou para a casa o prêmio de melhor ator coadjuvante por sua atuação no longa de Claudia Jouvin.

"Nunca tinha ido ao Festival, foi emocionante, embora eu não tenha conseguido estar lá no momento do anúncio", diz.

A notícia da vitória foi dada pelos colegas de elenco por mensagem de texto, porque o ator estava em cena. No longa de Cláudia Jouvin, Otávio dá vida a Mascarenhas, o típico amigão que ajuda todo mundo.

"O legal desse personagem é que a amizade dele com o Arnaldo, papel do [Vladimir] Brichta, se confunde com a vida real. Nós dois somos muito amigos", diz.

O ator falou ao "F5" durante a pré-estreia do filme, há alguns dias. Na ocasião, ele havia acabado de sair da última gravação da segunda temporada do remake da "Escolinha do Professor Raimundo", no Rio. 

 Ele não esconde a empolgação quando fala do projeto que começou como uma homenagem a Chico Anysio e estreou a segunda leva de episódios na semana passada, no canal Viva. "O pessoal comprou a ideia e foi um sucesso, a terceira temporada já é uma coisa certa entre a produção", fala.

O ator reconhece que a ansiedade da estreia passou e o grupo está mais afinado. "Estamos tranquilos, mas não totalmente relaxados, porque é um troço que exige muita responsabilidade."

As cenas continuam sendo gravadas sem que os atores conheçam as falas dos colegas. "A gente nunca espera a piada que está por vir, o que garante a naturalidade das reações."

Para Otávio, a fórmula do programa é antiga, mas "de sucesso". "O Chico era realmente um gênio, funcionou lá atrás, vai funcionar agora."