Me senti um lixo, diz ex-BBB Daniel no "Mais Você"
Depois que a justiça decidiu encerrar o inquérito que acusava o ex-BBB Daniel Echaniz, 31, de estupro de vulnerável contra Monique Amin, 23, o modelo falou, pela primeira vez, sobre o caso no programa da Ana Maria Braga (Globo), nesta quarta-feira (21).
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Assim que recebeu Daniel, a apresentadora mostrou um vídeo com um depoimento de sua mãe, Maria Aparecida.
"Hoje estou acordando de um pesadelo. Se você já era uma pessoa digna, depois de tudo que você passou você vai estourar. Você sempre foi a nossa pedra preciosa. Você é muito grande na minha caixinha de jóias", disse a vendedora de jornais, emocionada.
Com o semblante tranquilo, Daniel revelou que não está chateado com quem o julgou.
"Todos têm sua opinião, mas não tenho raiva ou fico chateado. Meus irmãos e minha advogada falavam pra mim o tempo que eu estava calmo demais", comentou o modelo, que tem mais cinco irmãos.
Desde o momento em que foi eliminado do reality, apenas cinco dias depois que entrou, Daniel disse que confiava na justiça.
"Quando recebi a notícia estava bastante confiante. Eu ficava pensando como ia recebê-la. Fiquei quatro dias sem dormir, mas sempre fui muito confiante. Sempre acreditei na justiça. Acredito que todos temos uma mochila e uma mala. Na mochila a gente carrega as nossas coisas e a mala a gente coloca o que quer despachar. Quando minha advogada ligou eu peguei isso da mochila e despachei da minha vida", afirmou.
Daniel revelou como se sentiu nos primeiros dias fora da casa.
"Foi um caos. Fui pego desprevenido. Saí sem entender nada. É muito mais fácil pegar uma pedra e tacar no telhado dos outros do que subir no seu telhado e consertá-lo. Então decidi esperar o pessoal falar e esperar pela justiça. Agora é retomar a minha vida", disse.
Daniel afirmou que ainda não entrou em contato com Monique. Ele falou sobre uma namorada que tinha fora da casa e que pretende reatar com ela.
"A Mônica é um ser humano lindo. A gente terminou e tentou se reaproximar. Nesse meio tempo recebi o convite para entrar na casa. Eu fui sincero com ela e disse que não adiantava reatar e entrar na casa. Seria complicado para o jogo. Então a gente decidiu ficar separado. E aí aconteceu isso tudo, mas agora nos falamos direto. Quando eu voltar para São Paulo a gente vai sentar e conversar".
O modelo revelou que se sentiu um lixo e que o pior de toda essa história foi ver sua mãe sendo apontada na rua.
"Você se sente um lixo. Você não sabe como as pessoas vão falar com você. Não é uma brincadeira. Foi um caso muito sério. As pessoas têm que ter essa consciência. A gente sabe que ainda hoje existe racismo. É coisa de gente pobre de espírito. Deus fez a gente tão perfeito e a gente se apega a coisas tão medíocres", desabafou.
"Sou modelo há 10 anos e nesse meio não vi perspectiva, pois trabalho com imagem e minha família estava sendo apontada na rua. Minha mãe me contava, aos prantos, que tinha que vender jornal com a minha foto estampada na capa, tendo que ouvir as pessoas falarem do filho dela", disse.
Mas agora o modelo quer é seguir em frente e abrir uma ONG.
"Meu foco agora é minha ONG. É um sonho meu. Na verdade ela já está tomando forma. Por tudo o que estou passando, resolvi chamá-la de 'Agora é a Hora'".
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