Tom Welling diz que recusaria convite para viver Super-Homem novamente
Ator participou de painel em comemoração aos 80 anos do personagem na CCXP
Tom Welling, o Clark Kent de "Smallville" participou do painel em homenagem aos 80 anos do Super-Homem durante a Comic Con XP nesta sexta (7). O ator relembrou alguns episódios da série e disse não ter ficado chateado com a "substituição" do Super-Homem nos cinemas, interpretado por Henry Cavill.
Ele também afirmou que não voltaria a viver o personagem mesmo se fosse convidado." As pessoas já me pediram isso. Mas o Clark de Smallville funciona só naquele mundo", afirmou o ator, que hoje é conhecido por interpretar o tenente Marcus Pierce na serie "Lúcifer".
Durante o painel, o ator também comentou a cena que fez com Christopher Reeve, o primeiro Super-Homem. O ator ficou tetraplégico em 1995, após sofrer um acidente a cavalo, e fez uma participação na série, como Dr. Swan, que é lembrada até hoje como uma "passagem de bastão". "Foi uma experiência incrível, ele é um ator excepcional. Mesmo em uma cadeira de rodas, ele passava toda essa emoção."
Ele disse que o ator chegou a parabenizá-lo quando foi anunciado o lançamento do filme do "Super-Homem". "Ele me disse que ficou muito feliz por ter me passado o bastão. Quando eu falei que tinham escolhido outro cara pra ir pro cinema ele disse que deveriam ter me escolhido", relembra.
Sobre a série, Welling diz que se sentiu fazendo muitas coisas pela primeira vez. Com a tecnologia mais avançada do que na época da gravação dos primeiros filmes do Super-Homem, na década de 1970 e 1980, ele conta que precisava imaginar, enquanto atuava, os efeitos computadorizados --inovadores na época.
"Nós estávamos fazendo coisas que ninguém nunca tinha feito então eu não sabia o que fazer como na cena que olhava através do armário [por exemplo]. Eu só olhei para o armário e imaginei que estava vendo através dele [...] Era como o olhar de calor, ninguém sabia direito como fazer. Depois, precisamos achar um trejeito, em cena, para diferenciar um do outro. O olhar de calor era mais como 'eu vou matar você' e o de raio-x era mais de curiosidade."
Hoje, com a tecnologia mais avançada não só nos efeitos gráficos, ele diz que também está se acostumando com as redes sociais.
"Quando começamos a gravar não tinha nem celular e não tinha toda essa pressão das mídias sociais. [...] Eu só leio os comentários bons. Não é fácil acompanhar tudo o que sai, ler tudo, mandar resposta, mas eu amo meus fãs", completou.
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