Dua Lipa é processada por uso indevido de efeitos vocais em 'Levitating'
Terceira ação contra faixa foi registrada nesta segunda-feira (31) e autor pede US$ 20 milhões
A cantora Dua Lipa está sendo processada novamente em Los Angeles, desta vez pelo músico Bosko Kante, que alega nunca ter dado permissão para a que a artista ou sua gravadora, a Warner Music Group, incluíssem suas falas gravadas por um "talk box" em remixagens da música "Levitating".
Kante afirmou no processo que o uso de sua performance em três remixagens do hit são uma infração aos seus direitos autorais, citando um acordo verbal para que a parte que Kante criou com seu dispositivo eletrônico só fosse usada na versão original.
O processo foi aberto na segunda-feira (31), e Kante pede mais de 20 milhões de dólares por causa da infração.
Os advogados do músico, da cantora e da gravadora não foram encontrados para comentar.
Dua Lipa já foi processada duas vezes por causa de "Levitating". Uma das ações foi impetrada pelo grupo de reggae Artikal Sound System e foi rejeitada em junho. A outra foi aberta pelos compositores Sandy Linzer e L. Russell Brown, e ainda está tramitando.
Kante criou o ElectroSpit Talk Box, um dispositivo colocado ao redor do pescoço e ligado a um telefone ou um sintetizador que faz as vibrações locais parecerem instrumentos musicais. De acordo com o website de Kante, ele já tocou o instrumento em canções dos rappers Kanye West, Big Boi e J. Cole.
A ação movida pelo músico afirma que o produtor Stephen Kozmeniuk pediu em 2019 que Kante criasse uma melodia com o talk-box para usar em "Levitating". Kante disse que eles teriam chegado a um acordo verbal de que a produção só seria usada na versão original.
"Levitating" foi lançada em 2020, no álbum "Future Nostalgia", e passou 77 semanas na parada Billboard's Hot 100 nos Estados Unidos, chegando a ocupar o segundo lugar em 2021.
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