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Música

Giulia Be revela que já quis trabalhar na ONU e celebra estreia como atriz

'Escrever letras é a parte que mais gosto da música', diz cantora

Giulia Be Divulgação

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São Paulo

Quem vê Giulia Be, 22, expandindo sua carreira musical desde o hit "Too Bad" (2018), não imagina que a cantora já quis trabalhar em uma área totalmente diferente. "Antes de entrar na música, queria ser advogada e trabalhar com direito internacional na ONU", revelou ela em uma entrevista ao F5.

Mas seu caminho acabou sendo diferente. Em vez de leis, Giulia Be tem se consolidado como cantora pop e abusa do inglês e do espanhol, não na ONU, mas em suas letras, que ela mesma escreve. "Sempre fui muito CDF e gostei de estudar, principalmente idiomas. E escrever letras, independente da língua, é a parte que mais gosto da música", afirma ela, que agora tem um acordo global com a Sony Music Publishing, o que deve tornar mais frequentes as suas produções em outros idiomas.

Giulia conversa em inglês com a mãe desde pequena e aprendeu um pouco do espanhol quando morou em Miami na época escolar, por um ano. Atualmente, são os filmes e séries as suas melhores "aulas" de idiomas. Segundo ela, as línguas a "abrem portas" para se expressar de formas diferentes.

Foi de uma produção norte-americana, inclusive, que a cantora tirou inspiração para escrever "2 Palabras", seu mais novo single em espanhol. "Escrevi essa música no começo da pandemia, em 2020. Estava reassistindo ‘Gossip Girl’, e há uma cena muito famosa em que a protagonista Blair fala pro Chuck: '3 palavras, 7 letras... diga isso e eu serei sua'. Achei que isso ficaria bem legal em espanhol".

O videoclipe da canção acompanha a ideia por trás da letra e tem grande inspiração no filme "Closer - Perto Demais" (2004), especialmente na narrativa da personagem de Natalie Portman, uma stripper. O grande diferencial fica por conta da direção de Harold Jimenez, que traz sua bagagem de vários trabalhos com Maluma, J Balvin e Anitta.

Ao falar sobre sua conexão cada vez maior com artistas globais, ela também revelou o desejo de poder estar no estúdio com a espanhola Rosalía. "É uma mulher que eu admiro muito… Como ela fala de tópicos interessantes, mistura o catalão com o espanhol… Me inspira a ter essa coragem de externalizar particularidades que são nossas", diz.

Em relação à identidade própria, ela reflete: "Entrei nisso muito nova e ganhando cada vez mais autoconfiança. Sinto que estou abrindo ainda mais minha cabeça e coração para entrar em imersões e estilos diferentes, com letras que não pareçam necessariamente de 2022. Quero escreve letras que façam sentido em 2031, 2041, 2052… Letras que são para sempre".

Apesar de ter vários novos lançamentos musicais previstos, os planos de Giulia não estão restritos à música. A cantora se prepara para sua estreia nas telas com o filme "Depois do Universo", da Netflix, já gravado e previsto para o segundo semestre deste ano. Nele, a carioca interpreta a protagonista Nina, uma jovem com lupus que desenvolve uma forte conexão com o médico Gabriel (Henry Zaga).

Para ela, o papel estava destinado a ser seu. "Acredito muito em Deus e no Universo, e essa personagem esteve muito conectada a mim. Meu número da sorte é o 13, e o número de candidato da Nina, quando recebi o roteiro e estava fazendo o teste, era o número 13", diz.

A artista, que também assina a música tema do filme, diz que superou diversos desafios ao longo das gravações, mas que "entrou de cabeça e com todo o coração" neste universo do cinema. "Sempre admirei a profissão de ator, de se colocar no lugar de outro ser humano e entender o que ele está sentindo. Eu amei essa experiência e viveria de novo sem nem pensar duas vezes. Mais do que cantora, me sinto uma contadora de histórias e atuar foi uma nova maneira que encontrei para isso".

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