Sorriso Maroto não descarta aderir ao piseiro após passar pelo 'pagotrap'
Com 20 anos de estrada, grupo diz que volta aos palcos é como 1ª vez
Com 20 anos de estrada, grupo diz que volta aos palcos é como 1ª vez
De volta aos palcos, o Sorriso Maroto divide com o público a mensagem que aprendeu nos últimos anos: “Viva antes que o mundo acabe”. Com ingressos esgotados em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o grupo foca em novas parcerias, misturas de ritmos musicais e na conexão com o público. “É como se estivéssemos começando, saindo para o show pela primeira vez”, diz Bruno Cardoso, 40, vocalista da banda.
O grupo está empenhado na divulgação de seu trabalho mais recente, o DVD “A.M.A - Antes que o Mundo Acabe” (2021), e para o vocalista esse projeto representa todas as influências musicais e também mostra o legado de agradecimento “por tudo o que vivemos e passamos junto do nosso público” nos mais de 20 anos de carreira.
O músico também avisa que o grupo tem muitas surpresas vindo por aí. Cardoso adianta que está preparando um projeto em parceria com o cantor Dilsinho, 29, intitulado “Juntos”. “[O projeto] traz o Sorriso Maroto e o Dilsinho como um artista só, eles se tornam o 'Juntos', um terceiro artista”, explica.
O vocalista diz que o trabalho trará uma série de músicas inéditas, e deve ser lançado entre o fim deste ano e o início de 2022. “É um projeto que também vai seguir em turnê por um período no ano que vem”, afirma ele, que reforça que por agora, eles estão focados em compartilhar a mensagem do seu trabalho mais recente.
Cardoso conta que o DVD foi concebido antes mesmo da pandemia de coronavírus, quando o grupo enfrentou uma parada devido à sua internação após sofrer um derrame na pleura, no pulmão. “Todo momento eu tinha uma pergunta: será que amanhã eu vou sair daqui e voltar a cantar?”, relembra.
Ele diz que, assim como a Covid-19, sua internação chegou de forma repentina e mudou completamente sua forma de enxergar vida, e ele percebeu que o importante é viver o agora. “Hoje as pessoas têm um valor e um apreço pela vida que talvez há dois anos não estivessem preparadas”, reflete.
Agora, ele celebra a volta aos palcos e a troca de energia com o público durante as apresentações. “A atração não é a cerveja ou a balada. A atração é a música, e isso é o que eu sempre sonhei e estou vivendo com o Sorriso agora”, comenta, “[há dois anos] estava tudo no automático, agora dá um frio na barriga”.
O vocalista reforça que a banda sempre quer inovar e tratar de todas as formas de amor possíveis em suas letras. Quanto aos ritmos, eles se aventuram em misturas, como na faixa “Nosso Flow”, considerada um “pagotrap”. “Nós gostamos de provocar novas sensações e tudo o que nos influencia acabamos colocando no nosso trabalho.”
Ele diz que, para o futuro, gostaria de experimentar ritmos modernos. “Quem sabe a gente não consegue se misturar com um artista do Norte ou Nordeste do Brasil e fazer algo mais atual? Quem sabe um piseiro?”, comenta em entrevista por videochamada ao F5. Além disso, ele conta que o grupo vem de uma grande sequência de parcerias musicais.
“Ouso dizer que nunca fizemos tanta colaboração ao longo da carreira, conseguimos fazer isso em seis meses”, diz. Cardoso ainda pontua que o retorno aos palcos vem cheio de alegria e um olhar diferente. “As pessoas estão querendo viver esse momento com a gente.”
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