Música

Eduardo Costa faz teste rápido de Covid-19 durante live

Embora tenha dado negativo, exame não é conclusivo

Eduardo Costa faz teste de Covid-19 durante live
Eduardo Costa faz teste de Covid-19 durante live - Reprodução
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São Paulo

Depois de beijar o sertanejo Leonardo e dizer que iria beber e falar palavrão na próxima live, Eduardo Costa surpreendeu na apresentação desta sexta (12) por outro motivo. Passada quase uma hora do início da apresentação, o músico parou para fazer um teste rápido (IgM/IgG) de Covid-19, promovido por um patrocinador, que leva cerca de 15 minutos para ficar pronto.

"Eu quis muito fazer esse teste ao vivo para as pessoas não terem dúvida", disse o cantor, enquanto tinha seu sangue coletado por uma profissional da empresa. "Eu quero indicar para todos os empresários do Brasil esse produto, que é um negócio muito bacana e que você pode fazer esse teste na sua empresa. Os funcionários que derem positivo vão ficar em casa para se curar e a galera que está sem o vírus, ou já pegou e já sarou, essas pessoas podem voltar ao trabalho normalmente que vai ser uma beleza para todos nós. E o Brasil não para", disse Eduardo.

Depois de tocar mais algumas músicas, uma das apresentadoras da live apresentou o laudo com o resultado negativo, dizendo que Eduardo estava saudável. "Cachaça mata coronavírus", brincou o músico, citando outro patrocinador.

No entanto, de acordo com a Anvisa, o fato de o resultado do teste rápido ter dado negativo não é garantia de que a pessoa não tenha Covid-19, indicando apenas que não foram detectados anticorpos contra o vírus. "Considerando que esses anticorpos somente surgem em quantidades detectáveis alguns dias (pelo menos oito) depois da infecção, o teste somente tem alguma significância após esse período", diz o documento com perguntas e respostas sobre testes de Covid-19 publicado em 14 de maio. Se sua quantidade de anticorpos for baixa, o teste pode ter um falso negativo. Em abril, o Ministério da Saúde sob a gestão Mandetta já havia alertado que o teste rápido tem chance de acerto em apenas 25% dos casos.

"Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar (confirmar ou descartar) infecção por Covid-19. O diagnóstico da doença deve ser feito por testes de RT-PCR", explica o órgão, advertindo que tais testes não possuem função de diagnóstico de infecção pela doença, tendo utilização relevante apenas no mapeamento do status imunológico de uma população que já teve o vírus ou foi exposta a ele. Segundo o documento, "o diagnóstico de Covid-19 deve ser feito por testes de RT-PCR", aqueles em que o material é coletado da nasofaringe com uma espécie de cotonete.

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