Música

Jorge e Mateus fazem live de 4 horas e fãs apontam aglomeração nos bastidores

Show arrecadou 172 toneladas de alimentos e 10 mil frascos de álcool em gel

Jorge e Mateus fazem live de quarentena
Jorge e Mateus fazem live de quarentena - Intagram/JorgeMateus
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São Paulo

A dupla sertaneja Jorge e Mateus fez uma apresentação ao vivo, via YouTube, na noite deste sábado (4) que chegou a ter 3,1 milhão de espectadores ao mesmo tempo.

Durante o show, que durou cerca de 4h30 e ainda está disponível na plataforma, a dupla incentivou os fãs a fazerem doações, conseguindo arrecadar 172 toneladas de alimentos, 10 mil frascos de álcool em gel e 200 cursos para a área da saúde, segundo informações divulgadas no perfil dos artistas no Instagram.

No entanto, espectadores apontaram uma aglomeração de pessoas nos bastidores do show. Durante a transmissão, circulou uma imagem que mostra a grande quantidade de pessoas por detrás das câmeras, contrariando a recomendação de isolamento social para evitar o avanço do novo coronavírus.

Na imagem é possível ver que a maioria das pessoas estão usando máscaras, inclusive um garçom. No Instagram Stories da dupla, é mostrado que a pessoa que filmava o show usava máscara de proteção. Procurada, a assessoria da dupla afirmou que, ao todo, 18 pessoas participaram da montagem, e que não houve aglomeração.

"Na montagem [do show], dividimos as equipes por dias e horários: A equipe de cenário montou na sexta-feira, a equipe de som montou no sábado de manhã, e a equipe de filmagem entrou no sábado à tarde e já ficou pra live", afirma a assessoria, com vídeo do momento. "Jorge e o Mateus chegaram poucos minutos antes do início da live. Toda produção com o uso de máscaras e luvas. Frascos de álcool em gel foram espalhados pela casa. Não houve aglomeração. Seguimos todas as normas recomendadas pelo Ministério da Saúde".

A live ainda contou com uma "invasão" do ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, que pegou os espectadores de surpresa. Em vídeo, ele reforçou a importância do isolamento.

“Importante que a música chegue, mas que a gente não aglutine, que a gente não coloque as pessoas no mesmo lugar. Os shows são feitos de casa. O show não pode parar, mas a aglutinação tem que parar. A gente precisa agora proteger um ao outro e o sistema de saúde se preparar para, no momento certo, a gente poder se abraçar”, disse.

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