Novo álbum de Taylor Swift, 'Lover' fala sobre doença da mãe, sexismo e Leonardo DiCaprio
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Uma carta de amor ao amor. Assim Taylor Swift, 29, definiu seu novo trabalho de estúdio, “Lover”, lançado na última sexta-feira (23).
Três das 18 músicas que compõem o álbum já possuem clipe. A primeira foi a parceria com Brandon Urie, da banda PANIC! At The Disco, intitulada “ME!”. Na sequência, Swift lançou “You Need To Calm Down”, um hino LGBT que contou com a presença de Ellen Degeneres, Laverne Cox, Ru Paul dentre outras personalidades. Foi neste vídeo que Swift e Katy Perry ergueram bandeira branca e declararam paz, após todos os desentendimentos do passado.
O videoclipe mais recente da artista foi “Lover”, música que dá o título ao álbum. A cantora, que tem fama de expor seus relacionamentos em composições, escreveu a canção ao atual namorado, Joe Awyn, com quem namora há três anos. “Já te amei por três verões, mas quero amar por todos eles”, canta Swift.
Outra música dedicada ao atual relacionamento é “London Boy”. A artista conta sobre a experiência de passear pela capital inglesa com o namorado, que é londrino. Além disso, ela cita Stella McCartney, designer com quem fez uma linha de roupas inspirada no novo disco.
As referências a famosos não param por aí: na faixa de número 4, “The Man”, Swift declara o que faria se fosse um homem. A revista Forbes considerou a música um relato sobre sexismo, o mais importante trabalho da carreira da cantora. Ela canta “Eu seria como Leo em Saint-Tropez”, referência as viagens badaladas de Leonardo DiCaprio ao local.
A primeira faixa do disco, “I Forgot That You Existed”, encerra toda a discussão do álbum anterior com os dissabores da cantora. Os fãs ainda estão divididos na discussão se a faixa é dedicada a Kanye e Kim Kardashian West ou ao ex, Calvin Harris. “Com a primeira música desse álbum eu queria nos tirar da era ‘Reputation’. Ele foi sobre passar pelo luto da perda da reputação e todas as fases que você enfrenta. Essa música resolve todo o conflito com um ‘dar de ombros’”, disse ao Spotify.
Em “Daylight”, última faixa do álbum, Swift faz uma referência ao seu próprio trabalho, lançado em 2012, “Red”. “Já acreditei que o amor era vermelho vivo, mas ele é dourado como a luz do dia”, canta a loira.
“Cornelia Street”, escrita inteiramente por Swift, é uma das faixas que mais entregam sua vida pessoal. A rua existe tanto em Nova York, onde a cantora mora, quanto em Londres, terra de Joe Alwyn. “Fico com medo de te ver partir. Eu nunca mais conseguiria andar na Rua Cornelia”, compôs Swift.
Mas a faixa mais pessoal, com a participação do trio Dixie Chicks, é “Soon You’ll Get Better”, que relata os momentos que a família passou no hospital durante a doença da mãe da cantora, Andrea Swift. Mama Swift trata um câncer desde 2015 e, segundo a cantora, essa foi a música mais difícil de lançar. “Eu não posso cantar essa canção. É muito difícil lidar emocionalmente com ela”, contou durante o lançamento de “Lover”.
Antes do lançamento, o álbum já havia vendido cerca de 1 milhão de cópias. Nas primeiras 10 horas do lançamento, todas as faixas do disco estavam no top 100 da Itunes norte-americana. Após “Reputation”, sexto álbum da cantora e o menos rentável até o momento, “Lover” é a reinvenção de Taylor Swift.
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