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Música
Descrição de chapéu Alalaô

Sidney Magal credita sucesso à sua energia e à relação com fãs: 'Danço até o corpo dizer chega'

Músico, que fez 50 anos de carreira em 2018, se prepara para Carnaval

Sidney Magal faz show de esquenta para o Carnaval nesta semana em SP
Sidney Magal faz show de esquenta para o Carnaval nesta semana em SP - Divulgação
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São Paulo

​Não importa a plateia, basta tocar o refrão de clássicos como “Sandra Rosa Madalena” (1978) e “Me Chama que eu Vou” (1990) que sempre sairá alguém cantando. Mesmo lançadas há 30, 40, 50 anos, as músicas de Sidney Magal, 68, assim como o próprio cantor, não saem de moda, principalmente, no Carnaval

O carioca, que começou a cantar ainda pequeno, em programas infantis, afirma que o Carnaval ficou mais presente em sua vida nos últimos anos e credita essa popularidade à energia que mantém nos palcos após mais de 50 anos de carreira. “Seja no trio, seja no palco, eu me jogo, canto e danço até o corpo dizer chega.” 

“Ano passado mesmo fizemos um show de quase três horas em cima de um trio pelas ruas de São Paulo, com a galera pulsando, e quando finalizamos o percurso, ainda estava com gás pra fazer mais umas duas horas de show, se pudesse”, contou —ainda não está confirmado se ele participará do bloco BregsNice e Sidney Magal neste ano. 

Apesar dos 68 anos, a energia continua muito parecida a daquele jovem que apareceu nos anos 1970 adotando o espírito do cigano romântico e abrasador, com calças justas e camisas abertas no peito. O mesmo acontece com a ansiedade pré-festa, que continua a tirar o sono desse autointitulado "amante latino". 

“Eu não consigo dormir, praticamente”, brinca ele ao falar do esquenta para o Carnaval, que começa já nesta semana, com o show "Bailamos Folia", que ele leva ao Espaço das Américas, na região oeste de São Paulo, ao lado dos baianos Tatau, que já passou pelo Araketu, e Katê. 

Como de costume, Magal levará seus grande sucessos ao palco junto ao som carnavalesco de Salvador, incluindo canções como “País Tropical”, de Jorge Ben Jor; “Araketu é Bom Demais” e “Mal Acostumado”, do Araketu; “Baianidade Nagô”, de Ivete Sangalo; entre outros. 

O show de Magal será na próxima sexta-feira (15), às 20h30. Os ingressos podem ser comprados nas bilheterias do Espaço das Américas e terão valores de R$ 80 a R$ 280 (tem meia-entrada). Depois do esquenta desta semana, o cantor se apresentará ainda em Ribeirão Preto, no interior paulista (16/2), em Natal (3/3) e em Belo Horizonte (5/3). 

50 ANOS

Magal completou 50 anos de carreira no ano passado, com direito ao lançamento do DVD “Bailamos” para comemorar. Os quase dez anos de estrada antes da fama, entre 1967 –quando tinha 14 anos– e 1976, também foram contabilizados nas comemorações do cinquentenário artístico do cantor. 

Toda sua história deverá ser contada em um filme, ainda sem data para lançamento, mas que, segundo o colunista Flávia Ricco, do portal UOL, terá José Loreto no papel de Sidney Magal, que já foi Sidney Rossi no início da carreira. O ator até publicou um vídeo em suas redes sociais requebrando como o músico. 

O sobrenome Magal foi adotado depois de uma viagem à Europa, no início dos anos 1970, usando seu nome de batismo: Sidney Magalhães. “Os italianos não conseguiam pronunciar o Magalhães direito e um produtor resolveu cortar o meu sobrenome”, disse o cantor em entrevistas. 

Durante a década de 1970, Magal lançou sucessos como “Sandra Rosa Madalena”, “Amante Latino” (1977) –transformada no filme homônimo estrelado pelo cantor em 1979– e “Meu Sangue Ferve por Você”. Nos anos 1980, embora em plena atividade, ele não emplacou novos hits. 

Em 1990, com a gravação de “Me Chama Que Eu Vou”, Magal voltou a emplacar novo sucesso, que virou tema de abertura da novela “Rainha da Sucata” (Globo). Ele ganhou também presença constante na TV e conquistou espaço também no teatro, no cinema e em novelas. 

“Creio que o que consagra meu sucesso, principalmente, no Carnaval é a energia mesmo. Eu amo cantar pra multidão ávida pela folia momesca, então correspondo da mesma forma, sentindo o calor humano de todo mundo que me acompanha com um único propósito, brincar, se divertir, espalhar amor por onde quer que a gente passe."

Bailamos Folia

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