Música

Família de Tim Maia vai receber R$ 50 mil de indenização de produção da festa de 450 anos do Rio

Título do festival usou nome de música do artista sem autorização

O cantor Tim Maia
O cantor Tim Maia - Divulgação
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São Paulo

O espólio do cantor Tim Maia (1942-1998) receberá uma indenização de R$ 50 mil por danos morais dos produtores da festa "Do Leme ao Pontal - Vamos Chamar o Síndico", que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2015. Segundo decisão da Justiça, os organizadores usaram o nome da música do cantor e compositor sem autorização.

A festa também comemorava os 450 anos do Rio e também fazia uma homenagem ao eterno "Síndico". Na agenda, show da banda Vitória Régia –formada por músicos que tocaram com Tim Maia–, apresentação de Moraes Moreira, além de DJs' e um espaço com exposições. 

A decisão da 15ª Câmara Cível do Rio determinou que as empresas Vibra Produções e Eventos, a Beleza Comunicação e a organização do festival paguem o valor por danos morais. Ainda será fixado um valor por danos materiais.

Além do uso indevido da música de Tim Maia no nome da festa, os organizadores ainda usaram no título do festival o apelido que o artista recebeu do artista, Síndico. A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

A MORTE DE TIM 

Vinte anos se passaram desde que Léo Maia, 44, descobriu pela televisão a morte de seu pai.  O artista morreu aos 55 anos de choque séptico (colapso do organismo causado por infecção generalizada) em 15 de março de 1998 no hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, região metropolitana do Rio. Ele estava internado desde o dia 8, quando se sentiu mal durante a gravação de um show no Teatro Municipal da cidade.

No anúncio da morte, Léo estava em Campos, no Rio, na faculdade. Ele cursava direito, mesmo a contragosto, porque Tim fazia questão de que o garoto estudasse. “Fiquei tão mal que eu vomitava sangue e tive gastrite hemorrágica. Quase que vou junto. Fiquei maluco. Tranquei a faculdade e fiquei um ano dormindo no estúdio do meu pai, com três cachorros. Até hoje, para mim, é complicado.”

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