Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Música

Rihanna recusa convite ao Super Bowl em apoio a jogador Colin Kaepernick, expulso da Liga

Jogador fez protesto em campo contra racismo nos Estados Unidos

A cantora Rihanna durante lançamento de sua marca de produtos de beleza
A cantora Rihanna durante lançamento de sua marca de produtos de beleza - Bryan R. Smith / AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A cantora Rihanna, 30, dispensou a grande oportunidade de ser a atração musical principal do Super Bowl, partida que marca a final do futebol americano. Ela negou o convite em consideração ao jogador Colin Kaepernick, 29, que vem sofrendo boicotes após um protesto que fez em campo.

Em 2016, ele se ajoelhou no meio do hino nacional e foi acompanhado por outros atletas em diferentes modalidades esportivas em uma atitude contra o racismo. Desde então, ele ficou sem contrato e ainda não assinou com outra equipe.

"Não vou me levantar e mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime o povo negro e as pessoas de cor", afirmou o jogador depois do jogo, em que seu time foi derrotado por 21 a 10 pelo Green Bay.

Protestos de atletas negros nos EUA contra a discriminação não são incomuns, mas a atitude de Kaepernick ganhou enorme repercussão, em um momento em que as tensões raciais afloraram com episódios de violência e morte envolvendo negros e a polícia.

O gesto aconteceu enquanto a disputa presidencial entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton virava  uma batalha racial, com ambos se acusando de racismo.

A revista Us Weekly deu a notícia sobre a atitude de Rihanna, afirmando que o convite era para ela cantar metade do show, já que a apresentação teria como convidado especial a banda Maroon 5. A revista americana Rolling Stone entrou em contato com a assessoria da cantora, que confirmou que a decisão de Rihanna era em apoio a Kaepernick. 

A AFL (National Football League) reprovou a atitude do jogador, e Rihanna disse que não concorda com a posição da liga. 

Uma fonte próxima a cantora disse, em entrevista ao site americano Entertainment Weekly. "A oferta e a exposição de um convite como esse seria grandioso para Rihanna, que está planejando um novo álbum e uma turnê, mas ela ficou presa ao que ela vê como correto a fazer".

A mesma fonte disse que a cantora Pink também recusou o convite pelo mesmo motivo. Até o momento a presença da banda Maroon 5 estava confirmada, apesar de não ter sido oficialmente anunciada. 

Desempregado, Kaepernick entrou com uma ação judicial contra a NFL no ano passado. Na época, outros jogadores ainda atuantes continuavam se ajoelhando durante o hino nacional, seguindo o protesto iniciado por ele. 

 
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem