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Música

Cher diz ter ganho novos 'fãs jovens' após participação no filme 'Mamma Mia'

Cantora lançará álbum com músicas da banda sueca

Cher na estreia de "Mamma Mia! Lá Vamos nós de Novo" em Londres, em julho de 2018
Cher na estreia de "Mamma Mia! Lá Vamos nós de Novo" em Londres, em julho de 2018 - REUTERS
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AFP

Se Madonna é a rainha do pop, Cher pode ser considerada a imperatriz do entretenimento: vencedor de um Oscar, três Globos de Ouro, um Emmy, um Grammy e um disco de ouro nas últimas cinco décadas.

E com um papel em um grande filme do verão americano, um novo álbum com "covers" do Abba a caminho e um musical na Broadway sobre sua vida no horizonte, a artista de 72 anos não dá sinais de cansaço.

"Parece que tenho vários novos fãs, jovens. É algo grandioso. Honestamente não esperava", disse durante entrevista em um hotel de West Hollywood. Cherilyn Sarkisian, seu nome oficial, nasceu na Califórnia em 1946. Tem ascendência armênia, pelo lado do pai, e europeia e cherokee, pelo lado de sua mãe.

Para uma geração ela sempre será o ícone da contracultura dos anos 1960, que cantava em parceria com o ex-marido Sonny Bono o sucesso "I Got You Babe".

Mas conquistar novos fãs não é novidade: em 1989 Cher surpreendeu e apareceu de roupa transparente e jaqueta de couro no clípe "If I Could Turn Back Time"; em 1998 a canção "Believe" apresentou a artista para os fãs da música eletrônica.

ABBA

Cher também tem papéis importantes no cinema, com direito ao Oscar de melhor atriz por "Feitiço da Lua" e uma indicação na categoria coadjuvante por "Silkwood".

Depois de passar muito tempo concentrada em seu show em Las Vegas, este ano ela se uniu a Meryl Streep, amiga de longa data e colega de elenco em "Silkwood", para cantar duas músicas do grupo Abba para "Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo", sequência do musical de 2008 inspirado na banda sueca.

Ele afirma que não é uma das protagonistas do longa-metragem, pois aparece por pouco tempo, mas para muitos ela rouba a cena no final da produção. O filme a inspirou a gravar seu 26° álbum: uma coletânea de canções do Abba que batizou de "Dancing Queen".

"'Mamma Mia' e 'Waterloo' são muito similares às originais. Não queria modificá-las de jeito nenhum", afirmou. O álbum será lançado no dia 28 de setembro.

Com apenas 10 canções para selecionar, Cher explica que optou por uma mistura dos clássicos do grupo com algumas escolhas pessoais, como "Chiquitita", "One of Us" e "Name of the Game".

"Cantar é diferente de ouvir. Uma coisa importante foi tentar manter e essência do Abba e tentar me misturar com ela", completou. Os primeiros trechos divulgados das canções foram bem recebidos por fãs e críticos.

Cher fará uma turnê na Austrália e na Nova Zelândia em breve. E no ano que vem vai se apresentar em diversas cidades dos Estados Unidos.

Outro projeto é o musical "The Cher Show" na Broadway, que pode render à artista o Tony, o que a faria entrar para o seleto grupo de vencedores do EGOT (Emmy, Grammy, Oscar e Tony).

"Às vezes amo (o trabalho) e às vezes quero apenas fechar os olhos. Você tem estes dias e o que aprendi é que você simplesmente atravessa e segue adiante".

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