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Lucy Ramos diz que atuar não dá estabilidade: 'Em seis meses estamos empregados e depois desempregados'

A Leila de 'A Força do Querer' (2017) esteve na 45ª SPFW

Lucy Ramos na 45ª SPFW
Lucy Ramos na 45ª SPFW - Reprodução Instagram/lucyramos_
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Janaína Ribeiro
São Paulo

Para a atriz Lucy Ramos, que deu vida a personagem Leila em "A Força do Querer", novela de Glória Perez na Globo, fama é algo que não existe.

"O que existe é o reconhecimento do seu trabalho e só, ponto final. As pessoas do meio [de artistas] têm que pensar que em seis meses estamos empregados e depois desempregados. A profissão não dá estabilidade para acharem que por se estar em uma novela, é tudo, pode tudo”, disse a atriz durante passagem pela 45ª SPFW.

A atriz ainda lembra quando não era conhecida do público, quando assistia TV em sua casa e muitos dos artistas que via, hoje tem oportunidade de trabalhar junto.

"É absurdo como o mundo gira. Antes eu estava lá, não era ninguém, e hoje tenho essa oportunidade de conhecerem meu trabalho", diz.

SORTE

Lucy diz que acredita em sorte, mas que ela não se sustenta sem talento e muito trabalho. Como dica para quem sonha com a teledramaturgia, aconselha: “Estude muito, se dedique em procurar o conhecimento, tenha base sólida, pois ajuda muito no processo."

Sua primeira novela foi em 2004, e antes de se tornar atriz, trabalhou como modelo. Seu próximo trabalho será o filme "O Doutrinador", com estreia prevista para setembro deste ano. Depois, em 2019, o longa se transformará em série para TV pelo canal Spice.

A atriz também participará também da próxima novela da faixa das 19 horas da Globo, "O tempo não para", prevista para Julho, após o fim da medieval "Deus Salve o Rei".

SPFW

Essa é a quinta vez que Lucy participa da semana de moda em SP, porém diz que se assustou quando chegou nesta edição. “ É notável a diferença. Nas primeiras vezes era mais grandioso e infelizmente teve uma recaída. A crise pegou até o mundo da moda.

Quanto a diversidade vista nas passarelas assim como o aumento de modelos negros, se diz orgulhosa: “é maravilhoso as pessoas enxergarem e valorizarem as diferenças,  verem que acima de tudo o negro é um ser humano, que vende tanto quanto e consome tanto quanto”.

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